Ridiculo, ter-se aberto um concurso para terem acesso ao quadro três professores contratados, entre os 45 000 que se candidataram, um de moral e dois de espanhol.
Este ano abriram 618 vagas positivas e 12.003 vagas negativas.
Estas vagas negativas significam que, se um professor do quadro sair para outra escola, por concurso, não abre vaga para outro professor entrar. A vaga que abriu, ao sair da sua escola, fecha.
Teria a sua razão de ser se se verificasse que a escola não teria horário para lhe atribuir.
Mas, não é esse o caso.
Em fins de agosto, vão ser colocados professores provisórios que, na sua grande maioria, se manterão na escola durante quatro anos . São bons profissionais, a escola tem horário para lhes atribuir e o diretor pode prorrogar o contrato anualmente, até ao próximo concurso.
Esta situação significa que eles são necessários ao sistema, não para situações ocasionais, mas permanentes.
Logo, teria toda a lógica que entrassem para o quadro muitos mais professores.
Este é o exemplo que o Estado dá.
Trabalhores precários que nunca entrarão para a carreira. Nunca poderão progredir e trabalharão com um salário inferior ao que teriam direito.
E dos CERCA DE 12000 professores do Quadro de Zona Pedagógica, entretanto extinto,apenas 188 entraram para os quadros de uma escola ou agrupamento de escolas.
Que futuro lhes estará reservado?
O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, TAMBÉM, LUDIBRIOU OS PORTUGUESES PORQUE OS QUIS ILUDIR COM UMA INFORMAÇÃO INCORRECTA.
PROCUROU PASSAR, NA COMUNICAÇÃO SOCIAL, UMA IMAGEM FALSA DO MINISTÉRIO E DOS SEUS PROPÓSITOS E DOS PROFESSORES E DA SUA LUTA.
É este o estado da Educação em Portugal.
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