sábado, 28 de setembro de 2013

MOZART - A FLAUTA MÁGICA E A MAÇONARIA



A Flauta Mágica



é uma ópera que fala do amor. Sua mensagem é ao mesmo


tempo simples e profunda. Um casal que se ama só atinge o estado ideal de

comunhão de almas quando os dois trabalham juntos na superação de inúmeras

dificuldades que a vida lhes coloca, fortalecidos pela virtude e pela confiança. Sob

esse aspecto, é uma fábula sobre o amor espiritual, puro e sereno, cuja moral foi tão

bem aceita e assimilada em sua estréia (1791) quanto o é hoje.
 
 
a Flauta Mágica é repleta de símbolos e alegorias relativos à Maçonaria, da

qual faziam parte tanto Emmanuel Schikaneder, o autor do texto da ópera, quanto seu

compositor, Mozart, que viria a falecer apenas dois meses depois da estréia, e que

havia encontrado grande conforto espiritual no seio daquela fraternidade em seus

últimos anos.

O número três, muito importante tanto na filosofia quanto nos ritos maçônicos,

é citado com freqüência no texto e na música. São três as damas que salvam Tamino

do dragão, e três são os meninos que o conduzem às três portas dos três templos, o da

 
Razão, o da Sabedoria e o da Natureza.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2013


 

No domingo, 29 de setembro, dia de eleições é importante que todos nós marquemos presença, nem que seja com um voto em branco.
É o meio mais eficaz que temos, em democracia, para mostrarmos o nosso apoio ou descontentamento face ao rumo que o país está a seguir.
No nosso caso, com a política de destruição da economia, dos postos de trabalho e do Estado Social temos de penalizar os partidos do poder.
Não é por acaso que gente do governo tenta passar a mensagem de que as autárquicas nada têm a ver com PSD/PP do governo.
E temos de nos consciencializar que há vida política para além da alternância PS/PSD.
Está nas nossas mãos decidir o amanhã.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

AGÊNCIAS DE NOTAÇÃO FINANCEIRA

Uma , agência de notação financeira é uma empresa que, por conta de um ou vários clientes, qualifica determinados produtos financeiros ou ativos (tanto de empresas, como de governos ou países), avalia e classifica esses países, governos ou empresas, segundo o grau de risco de que não paguem as suas dívidas no prazo fixado. Quando esse risco se refere a operações de crédito concedido a um Estados soberano , é chamado risco soberano
 
Esse tipo de atividade começa a existir em meados do século XIX, nos Estados Unidos, quando algumas empresas forneciam aos comerciantes informações sobre a solvabilidade dos seus clientes, avaliando a capacidade desses cliente para honrar os pagamentos devidos em uma determinada obrigação financeira, tendo em vista a qualidade dos fiadores.

Historicamente, as primeiras agências de classificação de risco foram Fitch Ratings, Moody's e Standard & Poor's. Estas três empresas americanas constituem um verdadeiro oligopólio.

As agências de notação financeira têm muito peso no mercado, apesar de alguma falta de credibilidade, pois, a forma como atum tem ido ao encontro dos  interesses dos especuladores financeiros
Continuam a ser elas que pela avaliação feita, acabam por condicionar a política económica e financeira dos estados e lhes rouba a autonomia.

Ainda recentemente, o Papa Francisco denunciou o “sistema globalizado que coloca o dinheiro no centro” e pediu às pessoas para que lutem, não se resignem, “não se deixem roubar a esperança” pelo ídolo do dinheiro.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

NUNO CRATO, UM MINISTRO SEM RUMO!

 

O Ministro da Educação, Nuno Crato, é um Ministro sem rumo.
Um dia, o inglês deixa de ser obrigatório nas AEC´s (Atividades Extra Curriculares) do 1º Ciclo, no dia seguinte, a importância do saber Inglês justifica um exame no final do ensino Básico - 9º ano e de seguida, vai ser obrigatório no currículo do 1º Ciclo.
É um Ministério desorganizado, com decisões tomadas sem articulação.
Assim foi, no lançamento do novo programa de matemática, no lançamento do ano letivo, no novo estatuto da carreira docente, na política economicista da educação que lançou no desemprego milhares de docentes, na burocratização crescente das funções dos professores....
Um Ministro da Educação que  é, antes de mais, um secretário de estado do Ministro das Finanças

terça-feira, 24 de setembro de 2013

ANTÓNIO RAMOS ROSA, UM DOS MAIORES VULTOS DA POESIA




Deixou-nos, aos 88 anos, um dos mais marcantes poetas de língua portuguesa, de sempre e, por diversas vezes, proposto para o Prémio Nobel.

Não Posso Adiar o Amor

Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o rneu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração

António Ramos Rosa, in "Viagem Através de uma Nebulosa"


Mediadora do Vento

Ligeira sobre o dia
ao som dos jogos,
desliza com o vento
num encantado gozo.

Pelas praias do ar
difunde-se em prodígios.
Tudo é acaso leve,
tudo é prodígio simples.

Pequena e magnífica
no seu amor volante
propaga sem destino
surpresas e carícias.

Pátria, só a do vento
de tão subtil e viva.
Azul, sempre azul
em completa alegria.

António Ramos Rosa, in "Mediadoras"


domingo, 22 de setembro de 2013

MINISTROS SEM ÉTICA


O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, admitiu ter cometido uma incorreção /mentira ao ter escrito ao Parlamento em 2008, numa resposta  à comissão de inquérito ao caso BPN que nunca teve ações da Sociedade Lusa de Negócios (SLN).

«No momento em que escrevi esta carta, em 5 de Novembro de 2008, não tinha quaisquer ações ligadas ao Banco Português de Negócios (BPN). Aliás nunca tive, em qualquer momento, ações do BPN. É bom sublinhar que este é o único ponto da minha carta em que existe uma incorreção factual», disse Machete


Não sei se foi grave ou não a omissão de Rui Machete  para o apuramente dos factos, mas para um Ministro não deixa de o ser.
E não é o primeiro que é apanhado nesta governação de Passos & Portas... os escandalos sucedem-se.
Cada tiro, cada melro.
Que exemplo dão estes governantes aos cidadãos?

Amanhã, vou a Tribunal e respondo com meia verdade e meia falsidade, de acordo com a minha conveniência.

Será que não existem ministeriáveis sem telhados de vidro?
A política, em Portugal, há muito que se transformou num meio de os "fora-da-lei" subirem na vida  e a impunidade foi um incentivo à proliferação de atos danosos para as empresas, para os pequenos acionistas e para o Estado.

Ética e consciência cívica são palavras que os políticos do chamado  "arco do poder" desconhecem.

MODELO LABORAL ALEMÃO



A Alemanha iassemelha-se a uma daquelas frutas de hipermercado, calibradas, luzidias e coloridas por fora mas podres por dentro. Dás a primeira dentada e não tem sabor. Abres ao meio e está podre.
 
Vale a pena ler o artigo publicado pelo "Diário de Notícias" sobre a precaridae do emprego na Alemanha.


Precariedade é uma componente do modelo laboral. Daí o debate sobre o salário mínimo, que o SPD quer para todos, mas a CDU (de Merckl) só para alguns.
Nos corredores do escritório da Cáritas na Dänenstrasse, em Berlim Oriental, abundam fotografias de bebés. "São de pessoas que ajudámos e que depois, para agradecer, enviam fotos. É como se fossem meus filhos", brinca Renate Stark, que ali trabalha há 22 anos como assistente social. Gente a precisar de ajuda sempre houve, diz, mas agora nota diferenças: os baixos salários e o emprego precário estão a levar cada vez mais alemães ao seu escritório.
"Vem aqui, por exemplo, um homem de 54 anos que faz reposição numa empresa de venda à distância e ganha 3,50 euros à hora há quatro anos e não consegue arranjar nada melhor", conta ao DN, enumerando um valor que anda perto dos 3,03 euros à hora do salário mínimo português. O problema é "que na Alemanha não há salário mínimo para todos e isso faz que as empresas paguem aquilo que lhes apetece. É preciso introduzir um salário mínimo global de 8,50 euros[por hora]", sublinha esta alemã de 55 anos, referindo a principal proposta eleitoral do SPD, partido rival da CDU/CSU nas legislativas de domingo. Merkel, que já culpou o salário mínimo pelo desemprego nalguns países europeus, apenas defende a sua negociação sector a sector e região a região.
Na Alemanha, a taxa de desemprego é de 6,8%, muito baixa quando comparada com a de outros países da UE. A precariedade em que vivem muitos trabalhadores é, porém, o lado sombrio do modelo alemão, apresentado por vezes como exemplo. Trabalho barato, minijobs, trabalho em part-time e temporário, salários de 450 euros dispensados de pagar segurança social... Estas formas de trabalho ocupavam, em 2012, oito milhões de alemães.