quinta-feira, 17 de outubro de 2013

NÚMEROS DO ORÇAMENTO DE ESTADO


A proposta de OE, apresentada pela Ministra das Finanças, é reveladora do estado de saque a que os portugueses têm sido alvo.
Mais de 82% do valor das medidas de austeridade são alcançadas através de cortes nas despesas de saúde, educação, salários da função pública e pensões e apenas 18% na receita
.Por sua vez, as taxas adicionais sobre a banca e setor energético representam apenas 3,8%.
Fica claro de que lado está este governo e a quem serve esta política de austeridade e de empobrecimento das famílias.
Vendidas as empresas que poderiam dinamizar a economia e que eram rentáveis, castigando com a penúria os funcionários públicos e os pensionistas e agravando os impostos, este governo de vendidos e de ministros que procuram garantir o seu futuro não conseguiu cumprir o deficit das contas públicas a que se tinha proposto.
O motor da nossa economia não é mais o setor produtivo mas o do capital financeiro que  quais vampiros nos sugam os recursos financeiros, nos rouba a nossa soberania, nossa vitalidade e tudo fazem para rasgar a nossa constituição e nos transformar nos escravos do séc. XXI.
E assim vai continuar este ciclo de brutal austeridade e recessão económica se nada fizermos.

 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

BRUTALIDADE...


Os cortes nos vencimentos dos funcionários públicos são deveras hediondos, uma brutalidade...
Desde 2011 que temos vindo a assistir a algo de inédito no mundo do trabalho.
A quebra dos salários nominais.
A pricípio  conjunturais, este  bando de malfeitores que nos governa, como lhes apelidou Mário Soares,pretende não só cortar ainda mais, como também, torná-los definitivos.
Nao sou partidário de violência gratuita, incendiar viaturas, destruir monumentos, dependências bancárias ou governamentais, mas os portugueses têm de sair à rua e mostrar, na sua atitude, o desprezo que tem por esta gentinha que nem merece ter a nacionalidade portuguesa.
Não devemos dar-lhes um minuto de tranquilidade.
24h por dia como alvos, sentindo o nosso descontentamento.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

FUGA DE INFORMAÇÃO. SERÁ?

Desde a governação de Sócrates que o boato e a fuga de informação tem servido para medir o pulso à reação da sociedade portuguesa a medidas impopulares e a amenizar esta reação ao impôr medidas não tão restritivas quanto aquelas de que se falava.
A pretensa fuga de informação sobre a penalização das pensões de sobrevivência enquadra-se nesta estratégia.
E traz uma nova nuance.
Tal como nos filmes policiais série B, o criminoso depara com dois polícias, o que faz de bom e o que faz de mau.
Na realidade portuguesa,  temos um primeiro ministro "bonzinho", Paulo Portas.
Pena que a sua sensibilidade social só se faça sentir quando lhe dá jeito em termos eleitorais e que para encobrir a política vilã deste governo se sujeite a esta encenação.
Só se deixa enganar quem quer....