A proposta de OE, apresentada pela Ministra das Finanças, é reveladora do estado de saque a que os portugueses têm sido alvo.Mais de 82% do valor das medidas de austeridade são alcançadas através de cortes nas despesas de saúde, educação, salários da função pública e pensões e apenas 18% na receita
.Por sua vez, as taxas adicionais sobre a banca e setor energético representam apenas 3,8%.
Fica claro de que lado está este governo e a quem serve esta política de austeridade e de empobrecimento das famílias.
Vendidas as empresas que poderiam dinamizar a economia e que eram rentáveis, castigando com a penúria os funcionários públicos e os pensionistas e agravando os impostos, este governo de vendidos e de ministros que procuram garantir o seu futuro não conseguiu cumprir o deficit das contas públicas a que se tinha proposto.
O motor da nossa economia não é mais o setor produtivo mas o do capital financeiro que quais vampiros nos sugam os recursos financeiros, nos rouba a nossa soberania, nossa vitalidade e tudo fazem para rasgar a nossa constituição e nos transformar nos escravos do séc. XXI.
E assim vai continuar este ciclo de brutal austeridade e recessão económica se nada fizermos.