sexta-feira, 25 de julho de 2014

MASSACRE EM BEIT HANOUN


 
Um edifício ocupado pela Agência das Nações Unidas para os  Refugiados e que albergava centenas  de palestinianos em busca de protecção e de apoio foi alvo de um ataque das tropas israelitas.

As tropas merecedoras de um Nobel da Paz, de acordo com a opinião do Embaixador de Israel nos Estados Unidos provocaram, pelo menos, 15  mortos e dezenas de feridos, entre eles muitas crianças.

Um povo que ao longo dos séculos foi vítima de hediondas perseguições, tem a memória curta.
 

3 MILHÕES DE EUROS



Eu, com um vencimento anual de 35 mil euros, ganharia 3 milhões de euros... ...
  • se trabalhasse 85anos, pelo que teria de renascer
  • se tivesse uma media anual de vencimento no valorde 15 mil euros
  • se começasse a trabalhar aos 22 anos e tivesse emprego
  • se tivesse um primeiro -ministro que, terminada a faculdade, não me aconselhasse a emigrar se quisesse trabalhar
  • se nunca ficasse desempregado e fosse considerado velho a partir dos 40 anos
  • se tivesse quem me sustentasse
  • se quisesse ser  honesto
São muitos"ses" para conseguir amealhar 3 milhõesde euros....
 in www.insurge-te.blogspot.com

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A HISTÓRIA DO BANCO DO MEU AVÔ



Vamos imaginar que o meu avô tinha criado um Banco num País retrógrado, a
viver debaixo de um regime ditatorial.
Depois, ocorreu uma revolução.
Foi nomeado um Primeiro-Ministro que, apesar de ser comunista, era filho do
dono de uma casa de câmbios. Por esta razão, o dito Primeiro-Ministro
demorou muito tempo a decidir a nacionalização da Banca (e, como tal, do
Banco do meu avô).
Durante esse período, que mediou entre a revolução e a nacionalização, a
minha família, tal como outras semelhantes, conseguiu retirar uma grande
fortuna para a América do Sul (e saímos todos livremente do País, apesar do envolvimento direto no regime ditatorial).



Após um período de normal conturbação revolucionária, o País entrou num
regime democrático estável. Para acalmar os instintos revolucionários do
povo, os políticos, em vez de tentarem explicar a realidade às pessoas,
preferiram ser eleitoralistas e “torrar dinheiro”.
Assim, endividaram o País até entrar em banca-rota, por duas vezes (na
década de 80).
Nessa altura, perante uma enorme dívida pública, os políticos resolveram
privatizar uma parte significativa do património que tinha sido
nacionalizado.
Entre este, estava o Banco do meu avô.


A minha família tinha investido o dinheiro que tinha tirado de Portugal em
propriedades na América do Sul. Como não acreditávamos nada em Portugal,
nenhum de nós quis vender qualquer das propriedades ou empatar qualquer das
poupanças da família. Mas, queríamos recomprar o Banco do meu avô.
Então, viemos a Portugal e prometemos aos políticos que estavam no poder e
na oposição, que os iríamos recompensar (dinheiro, ofertas, empregos, etc…)
por muitos anos, se eles nos vendessem o Banco do meu avô muito barato.
Assim, conseguimos que eles fizessem um preço de (vamos imaginar uma
quantia fácil para fazer contas) 100 milhões, para um Banco que valia 150.
Como não queríamos empatar o “nosso” dinheiro, pedimos (vamos imaginar uma
quantia) 100 milhões emprestados aos nossos amigos franceses que já tinham
ganho muito dinheiro com o meu avô. Com os 100 milhões emprestados
comprámos o Banco (o nosso dinheiro, que tínhamos retirado de Portugal,
esse ficou sempre guardado).
E assim ficámos donos do Banco do meu avô. Mas tínhamos uma dívida enorme:
os tais 100 milhões. Como os franceses sabiam que o Banco valia 150,
compraram 25% do Banco por 30 milhões (que valiam 37,5 milhões) e nós
ficámos só a dever 70 milhões (100-30=70). Mesmo assim era uma enorme
dívida.



Tal como combinado, viemos para Portugal e começámos a cumprir o que
tínhamos prometido aos políticos (dinheiro para as campanhas eleitorais,
ofertas de vária espécie, convites para todo o tipo de eventos, empregos
para os familiares e para os próprios nos momentos em que estavam na
oposição, etc…).
Como ainda tínhamos uma grande dívida, resolvemos fazer crescer mais o
Banco do meu avô.
Assim, fomos falar com uma nova geração de políticos e prometemos todo o
tipo de apoios (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) se nos dessem os grandes
negócios do Estado.
E eles assim fizeram. E o Banco do meu avô, que tinha sido vendido por 100,
quando valia 150, valia agora 200 (por passarem por ele os grandes negócios
do Estado).
Mas, mesmo assim, nós ainda devíamos 70 milhões (e tínhamos de pagar, pelo
menos uma parte dessa dívida, caso contrário, os franceses ficavam com o
Banco do meu avô).



O meu tio, que era presidente do Banco do meu avô, reformou-se. Nessa
altura a família estava preparada para nomear um dos meus primos para
presidente. Eu queria ser presidente e prometi à família toda um futuro
perpétuo de prosperidade se me nomeassem a mim como presidente.
E assim foi. Fui, finalmente, nomeado presidente do Banco do meu avô.
Mas era preciso pagar uma parte da dívida aos franceses. Podíamos vender
uma parte do Banco em Bolsa, mas deixávamos de mandar (logo agora que eu
era presidente – não podia ser assim).

Então desenhei um plano:
Criei uma empresa, chamada “Grupo do meu avô” (em que a minha família tinha
100% do capital) e passei os nossos 75% do Banco (25% eram dos franceses)
para essa nova empresa.
Assim, a família era dona de 100% do “Grupo” que era dono de 75% do Banco.
Falei com os franceses e combinei mudarmos os estatutos do Banco: quem
tivesse 25% mandava no Banco (e os franceses não se metiam, a não ser para
decidir os dividendos que queriam receber).
Assim, como o Banco agora valia 200, vendemos 50% na Bolsa por 100 (metade
dos 200). Com 50 capitalizámos o Banco. Os restantes 50 tirámos para nós
(37,5 para a família e 12,5 para os franceses).
Demos também os nossos 37,5 aos franceses e assim ficámos só a dever 32,5
milhões (70-37,5). Ainda era uma grande dívida, mas continuávamos a mandar
no Banco do meu avô (apesar da nossa empresa “Grupo do meu avô” só ser dona
de 25% - os franceses tinham outros 25% e os restantes 50% estavam
dispersos por muitos acionistas).
Ainda tínhamos uma enorme dívida de 32,5 milhões. Mas, a verdade é que
continuávamos a mandar no Banco do meu avô e tínhamos transformado uma
dívida inicial de 100 em outra de 32,5 (sem termos gasto um tostão da
família – o nosso dinheiro continua, ainda hoje, guardado na América do
Sul). Convenci-me, nessa altura, que era um génio da finança!



A certa altura, o crédito tornou-se uma coisa muito barata. Eu sabia que
tínhamos um limite original de 100 milhões e já só devíamos 32,5 milhões.
Assim, a empresa “Grupo do meu avô” voltou a endividar-se: pediu mais 67,5
milhões (voltámos a dever 100 milhões) e desatei a comprar tudo o que fosse
possível comprar.
Tornei-me assim, o dono disto tudo (o Banco do meu avô, a Seguradora do meu
avô, a Meu avô saúde, a Meu avô hotéis, a Meu avô viagens, a Construtora do
meu avô, a Herdade do meu avô onde se brinca aos pobrezinhos, etc…).
Entretanto fui pagando as minhas promessas aos políticos (dinheiro para as
campanhas eleitorais, ofertas de vária espécie, convites para todo o tipo
de eventos, empregos para os momentos em que estavam na oposição, etc…).


Mas havia agora uma nova geração de políticos. Fui falar com eles e garanti
que os apoiaria para o resto da vida (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) se
eles continuassem a fazer passar os grandes negócios do Estado pelo Banco
do meu avô.
Mas, tive azar: houve uma crise financeira internacional.
Deixou de haver crédito. Os juros subiram. Os credores queriam que o Grupo
do meu avô pagasse a dívida.
E, além disso tudo, deixou de haver os grandes negócios do Estado.
Mas eu, que me achava um génio da finança e que já estava habituado a ser o
dono disto tudo, não queria perder a minha posição de presidente do Banco
do meu avô.
Tinha de arranjar uma solução. Fui à procura, e encontrei em África, quem
tinha dinheiro sujo e não se importava de investir e deixar-me continuar a
mandar e a ser dono disto tudo.

Resolvi então criar uma nova empresa: a “Rio do meu Avô” que passou a ser
dona de 100% do capital da “Grupo do meu avô”, que era dona de 25% do
“Banco do meu avô”. E eu que era dono disto tudo passei a ser o presidente
disto tudo.
Fiz uns estatutos para o “Grupo do meu avô” que diziam que quem tivesse 25%
mandava na empresa. Vendi 20% aos Angolanos e 55% na Bolsa. A “Rio do meu
avô” ficou assim dona de 25% do “Grupo do meu avô” (mas mandava como se
tivesse 100%). A “Grupo do meu avô”, dona de 25% do “Banco do meu avô”
(mandava como se tivesse 100%).
Assim, a minha família já só tinha 5% (25% de 25%) do “Banco do meu avô”
(mas eu continuava a mandar como se tivéssemos 100%). Já não havia dúvidas:
eu era mesmo um génio da finança.

Com os 75 milhões da venda do “Grupo do meu avô” (aos Angolanos e na
Bolsa), paguei uma parte da dívida. Mas, na verdade, ainda tínhamos uma
dívida de 25 milhões (e continuávamos a não querer mexer no nosso dinheiro
– esse continua bem guardado na América do Sul).


Mas as coisas continuaram a correr mal. Se calhar eu não sou assim tão
grande génio da finança. Todos os nossos negócios dão prejuízo (até mesmo o
Banco do meu avô). Raio de azar. Ainda por cima, a crise não acaba.

Fiz então o meu último golpe de génio. Convenci todos os bons clientes a
comprarem ações do Banco do meu avô, para aumentar o capital sem ter de
endividar mais a “Rio do meu avô” (e sem ter de tocar no dinheirinho da
família, que continua bem guardado na América do Sul).

Mas os franceses queriam o dinheiro deles. Então, como presidente do Banco
do meu avô, emprestei dinheiro deste ao Grupo do meu avô e à Rio do meu
avô. Assim pagámos aos franceses. Mas ficámos com um problema: o Banco do
meu avô está completamente arruinado.

Tinha de arranjar uma solução!

Fui falar com os novos políticos com uma proposta: reformo-me, dou lugares
de Administração a uma série de políticos do partido do Governo e eles que
resolvam o problema do Banco do meu avô.

 
Os políticos aceitaram a minha proposta (aceitam sempre que se fala de
lugares de Administração).
Finalmente reformei-me. Ainda somos donos de 5% do Banco do meu avô e de
uma série de outros negócios (sustentados pelas dívidas ao Banco do meu
avô).
Tudo isto sem termos gasto um tostão (o dinheiro da família continua todo
guardado na América do Sul).

E, tomei a última medida antes de me reformar: atribuí a mim próprio uma
reforma de um milhão de euros por ano (para as despesas correntes).

E, assim, acabou a história IMAGINADA do Banco do meu avô.

**************

Se alguém teve a paciência de ler este texto até ao fim, deixo uma
pergunta: Se esta história fosse verdadeira, que
fariam ao neto?
 
           mail recebido de José Pinheiro

quarta-feira, 23 de julho de 2014

PETIÇÃO CONTRA PESADELO NA FAIXA DE GAZA

Caros amigos,



Uma nova onda de violência se espalha entre Israel e Palestina, e mais crianças foram mortas. Chegou a hora de uma ação pacífica para acabar de uma vez por todas com esse pesadelo. Nossos políticos e empresas continuam a financiar, apoiar e investir na violência, mas podemos impedir isso se exigirmos dos principais bancos, fundos de pensão e empresas que retirem seus investimentos -- junte sua voz agora:

assine a peticao
Uma nova onda de violência se espalha entre Israel e Palestina, e mais crianças foram mortas. Não basta apenas pedir mais um cessar-fogo. É hora de uma ação pacífica para acabar com esse pesadelo de décadas.

Nossos governos fracassaram. Enquanto falam de paz e aprovam resoluções da ONU, eles mesmos (e grandes empresas internacionais) continuam financiando, apoiando e investindo na violência. A única maneira de interromper esse ciclo infernal no qual Israel confisca as terras palestinas, famílias palestinas inocentes são punidas colectivamente diariamente, o Hamas continua a lançar foguetes e Israel não cessa seu bombardeio à Gaza, é tornando o custo econômico desse conflito alto demais.

Sabemos que essa estratégia funciona. Quando os países-membros da União Europeia emitiram diretrizes para não financiar os assentamentos israelenses ilegais, a medida fez o chão tremer nos gabinetes. E, quando uma campanha cidadã persuadiu com sucesso um fundo de pensão holandês, o PGGM, a retirar seus recursos dos assentamentos, foi um alvoroço político.

Talvez não pareça que esse tipo de ação acabe com a matança atual, mas a história nos ensina que aumentar o custo financeiro da opressão pode abrir o caminho para a paz. Clique para pressionar os 6 principais bancos, fundos de pensão e negócios com investimentos em Israel a retirarem tais investimentos. Se cada um de nós tomar essa atitude agora e ajudar a fazer pressão, eles poderão retroceder, a economia de Israel vai sofrer um impacto e poderemos derrubar os extremistas que lucram politicamente com essa situação infernal:

https://secure.avaaz.org/po/israel_palestine_this_is_how_it_ends_rb/?blLWxbb&v=42870

Nas últimas seis semanas, três adolescentes israelenses foram mortos na Cisjordânia, um garoto palestino foi queimado vivo, e um jovem americano foi brutalmente espancado pela polícia de Israel. Quase 100 crianças de Gaza já foram mortas em ataques aéreos feitos pelo exército de Israel. Isso não é um "conflito do Oriente Médio", mas sim uma guerra contra as crianças. E estamos nos tornando insensíveis a essa vergonha global.

A imprensa teima em dizer que este é um conflito insuperável entre duas partes de igual força, mas não é. Os ataques dos extremistas palestinos contra civis inocentes não têm justificativa e o anti-semitismo do Hamas dá nojo. Mas esses extremistas reivindicam legitimidade após lutarem por décadas contra a grotesca repressão do Estado de Israel. Atualmente Israel ocupa, coloniza, bombardeia, ataca, e controla a água, comércio e fronteiras de uma nação legalmente livre reconhecida pelas Nações Unidas. Em Gaza, Israel criou a maior prisão a céu aberto do mundo, e fechou as saídas. Agora, ao passo em que as bombas caem em Gaza, não há como sair de lá.

Isso é crime de guerra e não aceitaríamos se estivesse acontecendo em outro lugar: mas porque aceitamos na Palestina? Há 50 anos, Israel e seus vizinhos árabes entraram em guerra e Israel ocupou a Cisjordânia e Gaza. A ocupação de territórios após uma guerra acontece com frequência. Mas nenhuma ocupação militar pode se transformar numa tirania de décadas, apenas alimentando e dando força aos extremistas que usam o terrorismo contra inocentes. E quem sofre? A maioria das famílias em ambos os lados que anseiam apenas por liberdade e paz.

Para muitos, principalmente na Europa e na América do Norte, pedir que empresas retirem seus investimentos, diretos ou indiretos, da ocupação de Israel sobre território palestino parece algo completamente parcial. Mas essa campanha não é anti-Israel -- trata-se da estratégia de não-violência mais poderosa para acabar com o ciclo de violência, garantir a segurança de Israel e alcançar a libertação da Palestina. Embora o Hamas também deve ser foco de atenção, ele já está sob sanções e sendo pressionado por todos os lados. Comparados a Israel, o poder e riqueza palestinos são mínimos. Mesmo assim, Israel se nega a interromper a ocupação ilegal de territórios. O mundo precisa agir ou o custo disso será insuportável.

O fundo de pensão holandês ABP investe em bancos israelenses responsáveis por patrocinar a colonização da Palestina. Bancos de peso, como Barclays investem em fornecedores de armas israelenses e outras empresas envolvidas com a ocupação. A britânica G4S fornece amplo equipamento de segurança utilizado pelas Forças de Defesa de Israel na ocupação. A Veolia, da França, opera o transporte para os colonos israelenses que vivem ilegalmente em terras palestinas. A gigante da informática Hewlett-Packard oferece um sistema sofisticado que monitora o movimento dos palestinos. A Caterpillar fornece tratores que são usados ​​para demolir casas e destruir fazendas palestinas. Se criarmos o maior apelo global da história para que essas empresas retirem seus investimentos em negócios ligados à ocupação, vamos mostrar claramente que o mundo não será mais cúmplice deste derramamento de sangue. O povo palestino está pedindo ao mundo que apoiemos essa solução e israelenses progressistas também a apoiam. Vamos nos juntar a eles:

https://secure.avaaz.org/po/israel_palestine_this_is_how_it_ends_rb/?blLWxbb&v=42870

Nossa comunidade tem trabalhado para trazer paz, esperança e mudanças a alguns dos conflitos mais intensos do mundo. Em muitas ocasiões, isso exige que tomemos atitudes duras para atacar a raiz do problema. Durante anos, temos procurado soluções para este pesadelo, mas com essa nova onda de horrores em Gaza chegou a hora de apelar para sanções e corte de investimentos e, finalmente, dar um fim ao conflito entre israelenses e palestinos.

Com esperança e determinação,

Alice, Fadi, Ben, Laila, Anna, Ricken, Jo, Nell, Mais e toda a equipe da Avaaz

terça-feira, 22 de julho de 2014

CHACINA NA FAIXA DE GAZA


 
"A verdade é que as forças de defesa israelitas deviam receber o Prémio Nobel da Paz porque elas se batem com uma moderação inimaginável"
 
"Um míssil pode explodir no lugar errado, podemos cometer erros de cálculo, mas nunca pretendemos conscientemente, ter civis como alvo",
 
                   Embaixador de Israel nos Estados Unidos da América,  Ron Dermer
 
 
A atual ofensiva de Israel contra o Hamas é já o conflito mais sangrento dos últimos cinco anos na Faixa de Gaza. Hoje, 14º dia do conflito, contam-se já 509 mortos entre os palestinianos, na sua maioria civis, e 20 israelitas, dois deles civis.
 
                   in "Diáriod e Notícias"

WWW.INSURGE-TE.BLOGSPOT.COM

domingo, 20 de julho de 2014

CRIME: VOO AMESTERDÃO-KUALA LUMPUR



As guerras são sempre palco de crimes hediondos.
Crianças, mulheres e idosos indefesos são vítimas inocentes dos senhores da guerra.
Porque a guerra é um negócio.
Um negócio para os fabricantes de armamento.
Um negócio para os traficantes de armas, porque não há só traficantes de droga e de tabaco.
E quando esse armamento é posto nas mãos de separatistas, de milicias civis inconscientes, as atrocidades podem ter as proporções que deixaram o mundo horrizado na 5ª feira, o abatimento, na Ucrânia, com recurso a um míssil, do avião da Malaysia Airlines que ligava Amesterdão a Kuala Lumpur com 298 pessoas a bordo.
Tudo aponta para os separatistas russos.
Mas a responsabilidade também é de quem lhes forneceu irresponsavelmente material bélico.
A comunidae internacional não pode deixar sem punição todos os responsáveis poreste tresloucado ato.