quarta-feira, 27 de novembro de 2013

OS MEUS HERÓIS



Vivi quase metade do séc. XX e tenho as minhas referências em três portugueses que são os meus heróis do século passado, Dr. Aristides de Sousa Mendes, dr. Álvaro Cunhal e Capitão Salgueiro Maia.
Cada um à sua maneira, pôs a defesa de ideais humanistas e de justiça social á frete de interesses pessoais.
Sousa Mendes salvou milhares de judeus do destino que o regime nazi lhes tinha traçado, não ficando indiferente à tragédia que se adivinhava e indo contra as ordens de Salazar. Quando regressou a Portugal, foi impedido de trabalhar e os seus numerosos filhos tiveram de ser entregues a familiares dado os seus parcos recursos.
Cunhal líder carismático do Partido Comunista,  definiu o seu projeto de vida  pela  luta  pela democracia e pela defesa de uma vida condigna dos portugueses mais desprotegidos e explorados.
Salgueiro Maia, operacional do 25 de Abril a quem muito se deve o sucesso da revolta dos capitães, após o derrube da ditadura, trocou a vida política pelo regresso aos quartéis, recusando protagonismo.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

"O JOGO DO ANJO"





Estou a ler "O Jogo do Anjo" de Carlos Ruiz Zafón e ontem ao correr da leitura várias figuras me vinham á mente, a cada palavra que lia...

"- Um intelectual é haitualmente alguém que não se distinguepropriamente pelo seu intelecto - sentenciou corelli. - Atribui-se este qualificativo para se compensar da impotência natural que intui nas suas capacidades. É aquela história antiga do diz-me do que te blasonas, dir-te-ei do que precisas. É o pãp nosso de cada dia. O incompetente apresenta-se sempre como o perito, o cruel como piedoso, o pecador como santarrão, o agiota com benfeitor, o mesquinho como patriota, o arrogante como humilde, o vulgar como elegate e o pateta como intelectual."

Como se adapta à vida social e política....

domingo, 24 de novembro de 2013

FAÇAM O FAVOR DE SAIR PELO VOSSO PÉ....







Em 1974, um grupo de capitães derrubou a ditadura do Estado Novo, sem a pretensão de tomar o poder.
Vasco Lourenço foi um desses capitães de Abril.

Compreendo a sua revolta e frustração quando afirma,

"É preciso acabar com esta situação miserável que o país está a viver. Já há bastante tempo que venho dizendo que o poder foi assaltado por uma bando de mentirosos, corruptos. É preciso acabar com isso. Eles ou saem enquanto têm tempo ou qualquer dia, como dizia há uns dias em Alcaçovas, vão ser corridos à paulada, se não for pior", afirmou o antigo militar.