sábado, 24 de agosto de 2013

PIRES DE LIMA I



Pires de Lima, o ministro da Economia do governo Passos & Portas, mas cada vez mais, Portas & Passos, afirmou esta semana,  que, "na segunda fase deste ciclo de governação, seja possível avançar bastante para facilitar a vida dos empresários, para fazer do Estado uma máquina mais eficiente e menos custosa".

Eu concordo que o Estado deva ser mais eficiente e racionalizar os seus recursos económicos, humanos e patrimoniais, de modo a assegurar o acesso dos cidadãos a uma escola pública de qualidade, um serviço nacional de saúde eficiente  e um sistema de segurança social justo e contributivo para um final de vida condigno.

Mas, este não é Estado de Pires de Lima...

domingo, 18 de agosto de 2013

GUERRA DOS NÚMEROS SOBRE A EVOLUÇÃO DA ECONOMIA




Com a publicação,pelo INE, da evolução da economia portuguesa no 2º trimestre de 2013, estalou a guerra dos números.

Para o governo, a economia portuguesa dá sinais de sair da crise porque, assim o diz o crescimento económico de 1,1% relativamente ao 1º trimestre de 2013.

Para o PS, o governo está a iludir os portugueses porque houve uma recessão de 2%, da economia, em relação ao período homólogo de 2012.

É evidente, que se o PS estivesse no governo e perante este cenário daria relevo ao crescimento de 1,1% e o PSD e CDS estariam a falar de uma recessão de 2%.

É o que temos presenciado, nestas sucessivas alternâncias de poder.
Assim como, ainda não vi nenhum partido alterar qualquer pacote legislativa da legislatura anterior e que  tão ferozmente terá criticado, após ganhar as eleições e formar governo.

Os portugueses têm de começar a pensar que há vida partidária para além dos partidos que se auto-intitulam de "arco do poder".

Quanto à evolução da economia, a recessão será de certeza para continuar  e o deficite manter-se-á incontrolável se se confirmar a despedida em massa dos funcionários públicos.

Não o digo, por achar que quanto pior melhor.
Os portugueses que estão desempregados, a entregar casas aos bancos e com dificuldade em alimentar os seus filhos, merecem-me  respeito.