sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O RECEIO COMEÇA A ASSENHOREAR-SE DA MAIORIA GOVERNAMENTAL


A manifestação das forças de segurança e o encontra da esquerda promovido por Mário Soares faz desabrochar, entre os governantes e partidos da maioria, o receio do que poderá acontecer.

O PSD admite chamar o Ministro da Administração interna ao parlamento
O PSD e o CDS/PP fazem comentários que revelam receio do papel ativo e interventivo do Dr. Mário Soares
O Primeiro-Ministro mostra preocupação, quanto a situações  futuras,  pela quebra das regras de segurança na manifestação das forças de segurança e manifesta publicamente o quanto  respeita e admira o Dr. Mário Soares.
O Ministro da Defesa vem bradar para a comunicação social que os militares sabem qual é o seu papel
O Presidente da República é do tipo "não vi nada", "não sei de nada", "não posso comentar".

Entre os intervenientes que discursaram, apenas um homem do PS, o Dr. Mário Soares.


 
Onde estava António José Seguro?
Durante o dia de hoje, nem se viu....

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

DA LUTA NÃO ME RETIRO

 

A manifestação das forças de segurança e a ocupação das escadarias da Assembleia da República foi o espelho do desespero e da indignação dos portugueses.

Depauperados e com as perspectivas que se advinham face às notícias que vêm da Europa, medidas de austeridade para 2014 e 2015 superiores às vividas em 2013 e  novo resgate, a tensão social  nas ruas aumentará e conduzirá a uma escalada de violência , até agora desconhecida.

Sem dinheiro para pagar o empréstimo da casa, a água, a eletricidade e o gás e para pôr comida na mesa para os filhos, o desespero apoderá-se-á de muitos portugueses e confrontações serão inevitáveis.

Enquanto este cenário se começa a delinear, o líder do PS, com uma estratégia calculista, põe os seus interesses políticos acima   dos  portugueses e não avança, com determinação, para exigir a demissão do governo.

Quando é um histórico da político com 90 anos que lidera, com firmeza, a luta pela defesa da Constituição e da democracia e ainda faz tremer a maioria governamental, está tudo dito quanto ao Tó Zé, um neoliberal rosa desbotado.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

VOODOO: NUNCA MAIS BEBAS PEPSI!

 
 
 
 
Destinada ao mercado sueco,a Pepsi lançou a campanha ‘Vamos passar por cima de Portugal!'.
 
Criou um boneco de Cristiano Ronaldo,vestido com o equipamento da seleção nacional, esmagou-lhe a cabeça com uma lata, amarrou-o a uma linha de comboio e fez-lhe vudu.
 
Uma campanha imperdoável do marketing da referida marca de refrigerantes que nem o pedido de desculpas consegui impedir o lançamento de um campanha"Se és português e tens orgulho no teu País, nunca mais bebas Pepsi".
 
Uma atitude desrespeitosa para com Cristiano Ronaldo, para com os portugueses e para com Portugal.
 
Apesar do nosso pequeno mercado, a Coca Cola agradece e....
 
 CR7, também .
 


 
 


terça-feira, 19 de novembro de 2013

COMPADRIO POLÍTICO



O apuramento dos rendimentos dos políticos que recebem subvenções vitalícias para efeitos de corte ou redução da subvenção apenas terá em conta o rendimento médio mensal (sem contar com a subvenção) do beneficiário e não vai depender do seu património mobiliário.
 Os partidos da maioria retiraram da proposta de orçamento para 2014,a parte respeitante ao património mobiliário
A decisão da maioria está relacionado com o facto de o valor limite para o património ser muito baixo. Para ultrapassar o limite de cem mil euros, bastaria ter um apartamento.
 
A Caixa Geral de Aposentações (CGA) despende actualmente 10,5 milhões de euros para pagar 279 subvenções vitalícias de antigos titulares de cargos políticos.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

SORRISO DE TRISTEZA



 
Têm sido frequentes as criticas e pressões feitas por intervenientes nas esferas da comunidade Europeia e do mundo financeiro, sobre o Tribunal Constitucional para que este pactue com as medidas inconstituicionais do governo Portas & Passos.
Do Eurogrupo  ao Moody`s, de Durão Barroso a Lagarde, todos se intrometem na vida política portuguesa e pressionam para que a lei fundamental, a mesma que hoje, nos pode ainda assegurar um pouco de soberania, seja ignorada e violada.

Acena-nos o governo com os ténues sinais de recuperação
mas, com que custos sociais e económicos...
A economia foi destruída, com falências e desemprego.  
 A emigração atingiu os níveis dos anos sessenta do salazarismo.
 Milhares de famílias lançadas na  miséria.
 Promoção  do trabalho precário e da escravidão do séc. XXI, jovens quadros mal remunerados e a trabalharem 10 e 11h por dia, se quiserem manter o seu posto de trabalho.
Destruição do Estado Social.
Empobrecimento dos funcionários públicos e pensionistas.

Para tanto sacríficio e tão parcos e inseguros resultados, não merecem o meu aplauso,
mas um sorriso de tristeza.