sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

AUSTERIDADE NÃO É PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS DO ESTRADO





Com a austeridade a atingir os salários da função pública e das pensões e a dispensa de funcionários públicos, os encargos com as remunerações dos membros dos gabinetes dos minitros aumentaram 20,4%, dese que o governo de Passos Coelho entrou em funções, em  outubro de 201, até agosto de 2014
Este aumento teve por base, de acordo com as Estatísticas do Emprego Público, o crescimento do salário mensal do pessoal político.
Palavras para quê?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

PLANO JUNKERS E UMA EUROPA A DOIS TEMPOS



O Plano Junkers que visa relançar o investimento na Europa,  faz-se acompanhar das já conhecidas recomendações para desregulamentar as relações laborais, precarizar o emprego e baixar os salários, reduzir os impostos e as contribuições do patronato para a Segurança Social e prosseguir com a chamada “racionalização” da administração pública.
E conhecemos as consequências trágicas para a economia  que tais políticas trouxeram para Portugal e Grécia.
Por outro lado, acentua uma Europa a dois tempos com o alargar do fosso entre os paises do norte e do do sul da Europa.
Ao condicionar o acesso a linhas de crédito, aos países com defice inferior a 3%, mais não faz que direcionar o investimentopara os países com economias dominantes.
Vejamos o caso português, em que o defice está associado à falta de criação de riqueza (e corrupção) .
Não havendo investimento, não há crescimento e sem crescimento não se cria riquezas, não se diminui o desemprego, não aumenta a procura interna e cada vez estamos mais sujeitos ás flutuações do mercado externo.
Em nada o Plano Junkers revela a solidariedade entre os países da comunidade
É evidente que, para o desenvolvimento de um país, são importantes umas finanças públicas saudáveis mas, Salazar tinha um equilibrio orçamental invejável aos olhos destes políticos e Portugal não deixava de ser o país mais pobre e atrasado da Europa.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

A MÁSCARA DE PAULO MACEDO CONTINUA A CAIR



O governo e o laboratório farmaceutico Giead chegaram a acordo para o fornecimento do Sofosbuvir, medicamento com 95% de eficácia no tratamento da hepatite C, um dia depois da intervençaõ de José Saldanha na Comissão de Saúde e dois após a morte de uma doente por falta de tratamento. José Saldanha, em fase terminal da doença e em desespero pelo protelamento da autorização para lhe ser ministrado o medicamento, interpelou o Ministro da Saúde e veio a receber, após a sua intervenção, um pedido desculpas de Paulo Macedo pelo atraso.
Finalmente, o acesso ao medicamento está desbloqueado mas a máscara do Ministro vai caindo.
Como é possível, a teia burocrática e desumanizada com que estavam a ser atendidos os doentes  em fase terminal?
como é possível o ministro não saber o que se passava e só decidior a intervir após a humilhação na comissão de Saúde?
Só é possível entender num quadro em que os doentes deixaram de ser gente para serem vistos como gastadores dos dinheiros públicos.
Claro que atitude do Laboratório em querer fazer valer a situação priveligiada em que se encontra, por ter o único medicamento eficaz contra a doença, é criticável, mas na lógica de Passos Coelho é entendivel, não é assim que funcionam os mercados e a lei da oferta e da procura?
Nada justifica uma morte. Nem o que parece ter sido o bom negócio que o ministro conseguiu nas negociações com a farmaceutica.