domingo, 26 de outubro de 2014

A IMBECILIDADE DO MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS




O ministro dos negócios estrangeiros, Rui Machete confirmou a sua inépcia para o desempenho das funções, é mais um a revelara sua incompetência.
Ao se referir a algumas portuguesas que se encontravam com as forças do Estado Islamico queriam regressar a Portugal, pôs em causa, a segurança dessas portuguesas e o trabalho que eventualmente os serviços de "inteligentia" andarão a fazer, se for verdade o que ele afirmou.
Já nem digo nada!....
Dizer que não deu nenhuma informação que permitisse identificar  alguém é no mínimo uma imbecilidade
Quantas portuguesas terão sido levadas pelos cânticos "pseudo-heróicos" dos extremistas muçulmanos?
Uma mão mão cheia? não mais de duas mãos...
Para esta gente (EI)  a vida humana nada vale....
Rui Machete pode ter sido um excelente advogado mas como ministro é mais um incompetente no governo.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

AQUECIMENTO GLOBAL- NASA - Earth Has a Fever




A responsabilidade do Homem no aquecimento global é mais certa do que nunca. É agora "extremamente provável" que a influência humana seja a principal causa do aquecimento global registado desde o século XX a temperatura média da Terra deverá subir entre 0,3 e 4,8 graus até 2100, segundo o novo relatório dos peritos em ambiente do IPCC divulgado, há semanas a trás,
 em Estocolmo.
"Limitar as alterações climáticas vai exigir a redução substancial e duradoura das emissões de gases com efeito de estufa
Para o IPCC é  "extremamente provável" que a influência humana seja a principal causa do aquecimento global registado desde o século XX, o que equivale a 95% de certeza na terminologia exata do relatório.
A NASA, através de um pequeno filme– Earth Has a Fever (A Terra está com Febre) –, mostra, por meio da comparação com um ser humano, como o aquecimento do planeta pode trazer graves consequências para a vida de todos os seres vivos.
 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

OS RATOS ABANDONAM O BARCO PRESTES A AFUNDAR-SE

Com as duas principais economias europeias em queda, Merkel vem demarcar-se das políticas de austeridade que asfixiaram as economias de Portugal, Grécia e Espanha.
Vem, deste modo, juntar-se àqueles que desde o início vêm alertando para que a austeridade só traz mais recessão.
É critica, também, do pacote de seis milhões de euros que a comissão europeia atribui para a criação de emprego jovem, defendendo que seria preferível aplica-lo nas reformas para criar vagas de emprego para os jovens.
De fato, com austeridade, acentuando-se a recessão, não há investimento na economia para criação de emprego.
Mas até aqui os senhores da europa s recusaram-se a ver este fenómeno e à austeridade acrescentaram o aumento da idade de reforma.
Merkel  atira agora a responsabilidade para o incompetente do Durão Barroso.
 Gostei que esse "lambe-botas" dos poderosos se veja agora ridicularizado pela sua chefe.
Sim, porque a chefe dessa pandilha era a Merckle.
Os ratos começam a abandonar o barco que está á deriva.

domingo, 12 de outubro de 2014

ORÇAMENTO DE ESTADO - OUTRA RÁBULA






O governo aprovou, ontem, em conselho de ministros e no meio de grande controverersia a proposta orçamental de 2015.

E a propósito de orçamento convém relembrar que as despesas públicas têm de ser orçamentadas e cabimentadas.

O que poderá levar a um défice  orçamental maor que o previsto?

Receitas fiscais abaixo do previsto

Uma catástrofe natural

Queda de uma ponte

Derrapagem no orçamento das obras públicas

Má gestão das empresas públicas

Gestão danosa no sistema bancário

Os salários e as pensões nada têm a ver com esse agravamento mas é cortando neles que o governo vai tentando resolver, diabolizando os funcionários públicos e pensionistas que vivem acima das suas possibilidades
 

sábado, 11 de outubro de 2014

A RÁBULA DE NUNO CRATO


Foi confrangedor ver o ministro da educação, Nuno Crato, no debate de quarta-feira, no Parlamento.
Um ministro mal preparado e incapaz de apontar linhas estratégicas para resolução dos problemas causados pelo "incorreta transcrição de um algoritmo matemático" e que levou ao erro na colocação de professores,  com largo prejuízo para estes e para os alunos.
Cabisbaixo, olhando para a mesa de trabalho, o ministro respondia como um aluno cábula, balbucinando frases imperceptiveis quando questionado pelos professores numa prova oral.

Ainda pensei quando liguei o televisor que tinha apanhado uma rábula revisteira do Parque Mayer...mas não era mesmo no Parlamento....

Com exames, no primeiro e segundo ciclos, em maio, e programas extensos como suprir o tardio início das aulas  para muitos dos alunos?
 No norte,  faltam de mais de 4 mil professores - cerca de 2 mil do 1º Ciclo do Ensino Básico e 2.200 nos restantes sectores de educação e ensino.
No entanto, muitos professores desta região foram colocados a centenas de quilómetros da sua residência.
Com escolas em que  50% ou mais dos horários são preenchidos com professores contratados, são estes que estão, na prática, a suprir as necessidades permanentes do sistema educativo.

Há 30 anos, havia um mini-concurso, tudo feito "à mão" sem plataformas informáticas e um mês após o início das aulas as escolas estavam a funcionar normalmente....

Nunca tinha presenciado um início de ano tão problemático e conturbado como este.

Como se vê, há uma distãncia grande entre um comentador político que atira com uns palpites para o ar e um ministro com idéias consistentes e conhecedor da realidade da área do seu ministério, que refletiu sobre a mesma e tem um plano delineado.








sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A FOME


Chocado quando a minha casa é invadida pela reportagem da fome que grassa no alentejo.
Idosos com reformas de 200 euros que cortam na comida para  comprar alguns medicamentos...
Uma sopa ao almoço, um copo de água e pão, quando há, ao jantar.
E quantos alentejos escondidos não temos por este nosso país, 40 anos após o 25 de abril?

QUE GENTE É ESTA QUE NOS TEM GOVERNADO?
Insensiveis ao drama de tantas famílias...

terça-feira, 12 de agosto de 2014

MERCADOS GANHARAM MILHÕES COM A CRISE DO BES



Algumas  sociedades americanas gestoras de fundos  terão realizado “dezenas de milhões” de euros em mais valias depois de terem apostado na queda das ações do Banco Espírito Santo  durante os últimos meses.

 A Marshall Wace LLP, TT International e Altair Investment Management alugaram ações do banco  para as venderem em bolsa, recomprando-as depois de a cotação cair e conseguindo, desta forma, realizar ganhos em operações que são conhecidas como short selling ou vendas a descoberto.

É assim que funcionam os endeusados e temidos mercados que tanto respeito merecem aos nossos governantes.

Nem vale a pena comentar.....Os factos estão aqui!


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

ISRAEL LOBBY



Penélope Cruz e Javier Bardem enfrentam dias difíceis em Hollywood, criticaram publicamente a ofensiva israelita na Faixa de Gaza, que classificaram de «genocídio».

Penélope Cruz e Jon Voigt,após terem assinado  uma carta em que mais de uma centena de figuras da cultura de Espanha mostrou o seu descontentamento perante as ações militares de Israel contra Gaza, que já provocou mais de 1100 mortes,  foram apelidados pelo ator Jon Voigt de "ignorantes" e de "não terem vergonha na cara por fomentarem o antisemitismo".   

De acordo com a Hollywood Reporter, um produtor que trabalhou com Penélope Cruz no passado jurou nunca mais contratá-la, enquanto um outro produtor se terá mostrado «bastante irritado» com os comentários feitos pelos atores. 


Já se aperceberam da parcimónoia da crítica dos governos europeus à atua terrorista de Israel?

Entendem ajuda financeira militar fornecida pela Casa Brancaque   ronda os 3 mil milhões de dólares? 

Todas estas situações têm um denominador comum: A força do lobby judaico, nos Estados Unidos da América.

Penélope Cruz e Javier Bardem são dignos da minha admiração pela coragem em denunciarem o assassinato de crianças, mulheres, idosos e inocentes às mãos do exército israelita.

No fundo é como se o meu filho atirasse uma bombinha de carnaval para dentro da casa do vizinho e este em represália atirasse para dentro de minha casa uma granada.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

E O DEFICE AUMENTOU!.. ... E A CULPA É MINHA....




Eu, como professor e a minha mãe como reformada somos os responsáveis pela crise do país, pela crise das contas desequilibradas do país.
Por isso, o meu salário sofre cortes, da pensão da minha mãe tiram uma fatia para o fundo de solidariedade e vocês têm de pagar mais impostos, IRS, IVA, IMI e outros mais.
Peço desculpa....Ainda por cima, nossos salários e pensões continuam muito elevados e são necessários cortes na saúde, no ensino, na cultura....
E mesmo assim, com os impostos a aumentarem 4,7%, no 1º semestre, o deficite   aumentou 149 milhões de euros....
E os banqueiros e burlões deste país à beira-mar plantado, que roubam ou são responsáveis por uma gestão danosa e pela fuga de capitais ao fisco? Pavoneiam-se e continuam com uma vida faustosa com as suas fortunas bem guardadas em paraísos fiscais.
E quem está a pagar a fatura?
Eu, tu, todos nós....
Mas quanto a este assunto, ainda não vi o governo e os partidos do arco do poder acusá-los da situação que o país vive.
A eles e a todos os governantes que deixaram que destruissem a nossa indústria, a agricultura, as pescas e quiseram transformar o país num paraíso para o turismo senior do norte da Europa, com sol, praia, campos de golfe, autoestradas e pontes. 
Ah! Já me esquecia do dinheiro que entrou, via fundos europeus, nos anos 80, para reestruturar a economia e se esfumou, sem que houvesse o mínimo controlo por partes das entidades responsáveis

www.insurge-te.blogspot.com

terça-feira, 5 de agosto de 2014

TAXA DE DESEMPREGO.....SERÁ?



De acordo com o INE, a taxa de desemprego do 2º trimestre ficou nos 13,9%, valor inferior a 1,2% relativamente ao 1º trimestre.
Mas, volta a velha questão do conceito de desemprego que o INE utiliza.
São considerados empregados, logo não são incluídos no número oficial de desempregados, todos aqueles que tenham mais de 15 anos de idade e que na semana anterior em que foi feito o inquérito pelo INE sobre o emprego se encontrem numa (portanto, basta que satisfaça uma ) das seguintes condições:
1-  Ter efectuado trabalho pelo menos de uma hora, mediante o pagamento de uma remuneração , em dinheiro ou em espécie;
 2- Ter um emprego, embora não estando ao serviço, bastando manter uma ligação formal com o emprego;
 3 -Estar na situação de pré-reforma, mas encontrando-se a trabalhar no período de referência.

Em resumo, para ser considerado empregado (portanto, já não é incluído no grupo de desempregados) basta que se tenha trabalhado apenas uma hora (é suficiente ter feito um biscate de uma hora) na semana anterior à data em que o inquérito foi realizado pelo INE, e tenha recebido um pagamento (incluindo uma gorjeta) em dinheiro ou espécie. Também são considerados como empregados aqueles trabalhadores que estejam ligados formalmente a empresas que já não funcionam. Portanto, todos estes trabalhadores, embora estejam de facto desempregados, são considerados nas estatísticas oficiais como estando empregados, portanto fazendo assim artificialmente baixar a taxa oficial de desemprego.


E ainda temos os que se viram obrigados a emigrar.
Quantos postos de trabalho foram criados, no referido período?

 


sábado, 2 de agosto de 2014

UMA PIPA DE MASSA



Durão Barrosa falou para os portugueses numa "Pipa de massa", referindo-se a fundos de 20 milhões de euros a que Portugal terá acesso.
Falou como, há 50 anos, um pretensioso ao chegar à aldeia que o viu nascer. Convida o primo para ir ao tasco, mostra-lhe a nota de 20 escudos com que faz questão de pagar os cafés e o bagaço, estica-a emfrente dos olhos do familiar e  comenta "É uma pipa de massa".
A frase de Barroso é insultuosa, parte do princípio que os portugueses são uns pacóvios, sem eira nem beira, que nada entendem do que se passa á sua volta. É um atestado de menoridade intelectual.
Barroso quis dar a entender que nos tinha saído um euromilhões,com jackpot,  quando na realidade...
Esses 20 milhões são para ser utilizados em projetos a aprovar por Bruxelas entre 2015 e 2020 e representam 2% do PIB.
Claro que é dinheiro que entra e isso é necessário com a banca deapauperada como está. Mas não é nenhum maná nem uma louvável ação de solidariedade dos nossos ricos comparsas europeus
É ifinanciamento que deve ser canalizado para projetos idóneos,  que criem riqueza, postos de trabalho, modernizem o que resta do nosso parque industrial. De estradas, pontes e tuneis já temos o suficiente para os próximos 200 anos.
Projetos que visem o mercado exportador, mas também o mercado interno porque também somos filhos de Deus, temos direito a calçar sapatos leves e macios que não façam bolhas nos pés.







sexta-feira, 1 de agosto de 2014

CALUNIA?



José Sócrates é o mestre daretórica. É difícil alguém derrotá-lo num debate ou numa entrevista.
Tem sempre argumentos e quando estes lhe faltam recorre aos insultos (não é verdade, José Rodrigues dos Santos?) e à vitimização.
Nos últimos dias, tem sido associado na imprensa ao processo "Monte Branco", sinónimo de evasão fiscal.
Logo reagiu no seu programa televisivo.
Ai que d`El-Rei!!!!!
"Uma verdadeira canalhice”!
 "Uma notícia falsa, com uma campanha para me difamar"
Perseguição!!!
Para, logo de seguida,  afirmar "Não conheço ninguém que costuma ser referenciado no caso Monte Branco".
Pois,foi aqui que o bichinho atrás da orelha começou a dar-me sinais.
O Sócrates, primeiro-ministro, nunca falou com nenhum daqueles rufiões?
Gente da alta?
Ah! E não conhece familiares próximos....
Aquele primo do caso "Freeport" também está sob investigação.
Há pai que é cego!!!!

quarta-feira, 30 de julho de 2014

BANCOS COM POUCO SE CONTROLA MUITO



Os dados do Banco de Portugal revelam que apenas 6,5% dos ativos dos bancos pertencem aos acionistas, os restantes 93,5% dizem respeito a recursos dos clientes e empréstimos contraídos. Com um reduzido capital controlam 15,5 vezes mais capital.


terça-feira, 29 de julho de 2014

A BANCA BRINCA COM A ECONOMIA

 

Um estudo do economista Eugénio Rosa revela que, de 2008 a 2013, a banca aumentou a canalização dos seus capitais para aplicaçõesfinanceiras, com uma rentabilidade maior, em detrimento do crédito à economia - empresas e famílias.
Esta aposta expõe a banca aos caprichos do mercado e pode pôr em causa a estabilidade financeira destas instituições.
Contribui, também, para uma dificuldade na retoma da economia, dificultando o financiamento de projetos das empresas.
E sem a economia a funcionar, menor as receitas do estado, menos dinheiro paraa saúde, para a educação, para a cultura, as reformas... ...

sexta-feira, 25 de julho de 2014

MASSACRE EM BEIT HANOUN


 
Um edifício ocupado pela Agência das Nações Unidas para os  Refugiados e que albergava centenas  de palestinianos em busca de protecção e de apoio foi alvo de um ataque das tropas israelitas.

As tropas merecedoras de um Nobel da Paz, de acordo com a opinião do Embaixador de Israel nos Estados Unidos provocaram, pelo menos, 15  mortos e dezenas de feridos, entre eles muitas crianças.

Um povo que ao longo dos séculos foi vítima de hediondas perseguições, tem a memória curta.
 

3 MILHÕES DE EUROS



Eu, com um vencimento anual de 35 mil euros, ganharia 3 milhões de euros... ...
  • se trabalhasse 85anos, pelo que teria de renascer
  • se tivesse uma media anual de vencimento no valorde 15 mil euros
  • se começasse a trabalhar aos 22 anos e tivesse emprego
  • se tivesse um primeiro -ministro que, terminada a faculdade, não me aconselhasse a emigrar se quisesse trabalhar
  • se nunca ficasse desempregado e fosse considerado velho a partir dos 40 anos
  • se tivesse quem me sustentasse
  • se quisesse ser  honesto
São muitos"ses" para conseguir amealhar 3 milhõesde euros....
 in www.insurge-te.blogspot.com

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A HISTÓRIA DO BANCO DO MEU AVÔ



Vamos imaginar que o meu avô tinha criado um Banco num País retrógrado, a
viver debaixo de um regime ditatorial.
Depois, ocorreu uma revolução.
Foi nomeado um Primeiro-Ministro que, apesar de ser comunista, era filho do
dono de uma casa de câmbios. Por esta razão, o dito Primeiro-Ministro
demorou muito tempo a decidir a nacionalização da Banca (e, como tal, do
Banco do meu avô).
Durante esse período, que mediou entre a revolução e a nacionalização, a
minha família, tal como outras semelhantes, conseguiu retirar uma grande
fortuna para a América do Sul (e saímos todos livremente do País, apesar do envolvimento direto no regime ditatorial).



Após um período de normal conturbação revolucionária, o País entrou num
regime democrático estável. Para acalmar os instintos revolucionários do
povo, os políticos, em vez de tentarem explicar a realidade às pessoas,
preferiram ser eleitoralistas e “torrar dinheiro”.
Assim, endividaram o País até entrar em banca-rota, por duas vezes (na
década de 80).
Nessa altura, perante uma enorme dívida pública, os políticos resolveram
privatizar uma parte significativa do património que tinha sido
nacionalizado.
Entre este, estava o Banco do meu avô.


A minha família tinha investido o dinheiro que tinha tirado de Portugal em
propriedades na América do Sul. Como não acreditávamos nada em Portugal,
nenhum de nós quis vender qualquer das propriedades ou empatar qualquer das
poupanças da família. Mas, queríamos recomprar o Banco do meu avô.
Então, viemos a Portugal e prometemos aos políticos que estavam no poder e
na oposição, que os iríamos recompensar (dinheiro, ofertas, empregos, etc…)
por muitos anos, se eles nos vendessem o Banco do meu avô muito barato.
Assim, conseguimos que eles fizessem um preço de (vamos imaginar uma
quantia fácil para fazer contas) 100 milhões, para um Banco que valia 150.
Como não queríamos empatar o “nosso” dinheiro, pedimos (vamos imaginar uma
quantia) 100 milhões emprestados aos nossos amigos franceses que já tinham
ganho muito dinheiro com o meu avô. Com os 100 milhões emprestados
comprámos o Banco (o nosso dinheiro, que tínhamos retirado de Portugal,
esse ficou sempre guardado).
E assim ficámos donos do Banco do meu avô. Mas tínhamos uma dívida enorme:
os tais 100 milhões. Como os franceses sabiam que o Banco valia 150,
compraram 25% do Banco por 30 milhões (que valiam 37,5 milhões) e nós
ficámos só a dever 70 milhões (100-30=70). Mesmo assim era uma enorme
dívida.



Tal como combinado, viemos para Portugal e começámos a cumprir o que
tínhamos prometido aos políticos (dinheiro para as campanhas eleitorais,
ofertas de vária espécie, convites para todo o tipo de eventos, empregos
para os familiares e para os próprios nos momentos em que estavam na
oposição, etc…).
Como ainda tínhamos uma grande dívida, resolvemos fazer crescer mais o
Banco do meu avô.
Assim, fomos falar com uma nova geração de políticos e prometemos todo o
tipo de apoios (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) se nos dessem os grandes
negócios do Estado.
E eles assim fizeram. E o Banco do meu avô, que tinha sido vendido por 100,
quando valia 150, valia agora 200 (por passarem por ele os grandes negócios
do Estado).
Mas, mesmo assim, nós ainda devíamos 70 milhões (e tínhamos de pagar, pelo
menos uma parte dessa dívida, caso contrário, os franceses ficavam com o
Banco do meu avô).



O meu tio, que era presidente do Banco do meu avô, reformou-se. Nessa
altura a família estava preparada para nomear um dos meus primos para
presidente. Eu queria ser presidente e prometi à família toda um futuro
perpétuo de prosperidade se me nomeassem a mim como presidente.
E assim foi. Fui, finalmente, nomeado presidente do Banco do meu avô.
Mas era preciso pagar uma parte da dívida aos franceses. Podíamos vender
uma parte do Banco em Bolsa, mas deixávamos de mandar (logo agora que eu
era presidente – não podia ser assim).

Então desenhei um plano:
Criei uma empresa, chamada “Grupo do meu avô” (em que a minha família tinha
100% do capital) e passei os nossos 75% do Banco (25% eram dos franceses)
para essa nova empresa.
Assim, a família era dona de 100% do “Grupo” que era dono de 75% do Banco.
Falei com os franceses e combinei mudarmos os estatutos do Banco: quem
tivesse 25% mandava no Banco (e os franceses não se metiam, a não ser para
decidir os dividendos que queriam receber).
Assim, como o Banco agora valia 200, vendemos 50% na Bolsa por 100 (metade
dos 200). Com 50 capitalizámos o Banco. Os restantes 50 tirámos para nós
(37,5 para a família e 12,5 para os franceses).
Demos também os nossos 37,5 aos franceses e assim ficámos só a dever 32,5
milhões (70-37,5). Ainda era uma grande dívida, mas continuávamos a mandar
no Banco do meu avô (apesar da nossa empresa “Grupo do meu avô” só ser dona
de 25% - os franceses tinham outros 25% e os restantes 50% estavam
dispersos por muitos acionistas).
Ainda tínhamos uma enorme dívida de 32,5 milhões. Mas, a verdade é que
continuávamos a mandar no Banco do meu avô e tínhamos transformado uma
dívida inicial de 100 em outra de 32,5 (sem termos gasto um tostão da
família – o nosso dinheiro continua, ainda hoje, guardado na América do
Sul). Convenci-me, nessa altura, que era um génio da finança!



A certa altura, o crédito tornou-se uma coisa muito barata. Eu sabia que
tínhamos um limite original de 100 milhões e já só devíamos 32,5 milhões.
Assim, a empresa “Grupo do meu avô” voltou a endividar-se: pediu mais 67,5
milhões (voltámos a dever 100 milhões) e desatei a comprar tudo o que fosse
possível comprar.
Tornei-me assim, o dono disto tudo (o Banco do meu avô, a Seguradora do meu
avô, a Meu avô saúde, a Meu avô hotéis, a Meu avô viagens, a Construtora do
meu avô, a Herdade do meu avô onde se brinca aos pobrezinhos, etc…).
Entretanto fui pagando as minhas promessas aos políticos (dinheiro para as
campanhas eleitorais, ofertas de vária espécie, convites para todo o tipo
de eventos, empregos para os momentos em que estavam na oposição, etc…).


Mas havia agora uma nova geração de políticos. Fui falar com eles e garanti
que os apoiaria para o resto da vida (dinheiro, ofertas, empregos, etc…) se
eles continuassem a fazer passar os grandes negócios do Estado pelo Banco
do meu avô.
Mas, tive azar: houve uma crise financeira internacional.
Deixou de haver crédito. Os juros subiram. Os credores queriam que o Grupo
do meu avô pagasse a dívida.
E, além disso tudo, deixou de haver os grandes negócios do Estado.
Mas eu, que me achava um génio da finança e que já estava habituado a ser o
dono disto tudo, não queria perder a minha posição de presidente do Banco
do meu avô.
Tinha de arranjar uma solução. Fui à procura, e encontrei em África, quem
tinha dinheiro sujo e não se importava de investir e deixar-me continuar a
mandar e a ser dono disto tudo.

Resolvi então criar uma nova empresa: a “Rio do meu Avô” que passou a ser
dona de 100% do capital da “Grupo do meu avô”, que era dona de 25% do
“Banco do meu avô”. E eu que era dono disto tudo passei a ser o presidente
disto tudo.
Fiz uns estatutos para o “Grupo do meu avô” que diziam que quem tivesse 25%
mandava na empresa. Vendi 20% aos Angolanos e 55% na Bolsa. A “Rio do meu
avô” ficou assim dona de 25% do “Grupo do meu avô” (mas mandava como se
tivesse 100%). A “Grupo do meu avô”, dona de 25% do “Banco do meu avô”
(mandava como se tivesse 100%).
Assim, a minha família já só tinha 5% (25% de 25%) do “Banco do meu avô”
(mas eu continuava a mandar como se tivéssemos 100%). Já não havia dúvidas:
eu era mesmo um génio da finança.

Com os 75 milhões da venda do “Grupo do meu avô” (aos Angolanos e na
Bolsa), paguei uma parte da dívida. Mas, na verdade, ainda tínhamos uma
dívida de 25 milhões (e continuávamos a não querer mexer no nosso dinheiro
– esse continua bem guardado na América do Sul).


Mas as coisas continuaram a correr mal. Se calhar eu não sou assim tão
grande génio da finança. Todos os nossos negócios dão prejuízo (até mesmo o
Banco do meu avô). Raio de azar. Ainda por cima, a crise não acaba.

Fiz então o meu último golpe de génio. Convenci todos os bons clientes a
comprarem ações do Banco do meu avô, para aumentar o capital sem ter de
endividar mais a “Rio do meu avô” (e sem ter de tocar no dinheirinho da
família, que continua bem guardado na América do Sul).

Mas os franceses queriam o dinheiro deles. Então, como presidente do Banco
do meu avô, emprestei dinheiro deste ao Grupo do meu avô e à Rio do meu
avô. Assim pagámos aos franceses. Mas ficámos com um problema: o Banco do
meu avô está completamente arruinado.

Tinha de arranjar uma solução!

Fui falar com os novos políticos com uma proposta: reformo-me, dou lugares
de Administração a uma série de políticos do partido do Governo e eles que
resolvam o problema do Banco do meu avô.

 
Os políticos aceitaram a minha proposta (aceitam sempre que se fala de
lugares de Administração).
Finalmente reformei-me. Ainda somos donos de 5% do Banco do meu avô e de
uma série de outros negócios (sustentados pelas dívidas ao Banco do meu
avô).
Tudo isto sem termos gasto um tostão (o dinheiro da família continua todo
guardado na América do Sul).

E, tomei a última medida antes de me reformar: atribuí a mim próprio uma
reforma de um milhão de euros por ano (para as despesas correntes).

E, assim, acabou a história IMAGINADA do Banco do meu avô.

**************

Se alguém teve a paciência de ler este texto até ao fim, deixo uma
pergunta: Se esta história fosse verdadeira, que
fariam ao neto?
 
           mail recebido de José Pinheiro

quarta-feira, 23 de julho de 2014

PETIÇÃO CONTRA PESADELO NA FAIXA DE GAZA

Caros amigos,



Uma nova onda de violência se espalha entre Israel e Palestina, e mais crianças foram mortas. Chegou a hora de uma ação pacífica para acabar de uma vez por todas com esse pesadelo. Nossos políticos e empresas continuam a financiar, apoiar e investir na violência, mas podemos impedir isso se exigirmos dos principais bancos, fundos de pensão e empresas que retirem seus investimentos -- junte sua voz agora:

assine a peticao
Uma nova onda de violência se espalha entre Israel e Palestina, e mais crianças foram mortas. Não basta apenas pedir mais um cessar-fogo. É hora de uma ação pacífica para acabar com esse pesadelo de décadas.

Nossos governos fracassaram. Enquanto falam de paz e aprovam resoluções da ONU, eles mesmos (e grandes empresas internacionais) continuam financiando, apoiando e investindo na violência. A única maneira de interromper esse ciclo infernal no qual Israel confisca as terras palestinas, famílias palestinas inocentes são punidas colectivamente diariamente, o Hamas continua a lançar foguetes e Israel não cessa seu bombardeio à Gaza, é tornando o custo econômico desse conflito alto demais.

Sabemos que essa estratégia funciona. Quando os países-membros da União Europeia emitiram diretrizes para não financiar os assentamentos israelenses ilegais, a medida fez o chão tremer nos gabinetes. E, quando uma campanha cidadã persuadiu com sucesso um fundo de pensão holandês, o PGGM, a retirar seus recursos dos assentamentos, foi um alvoroço político.

Talvez não pareça que esse tipo de ação acabe com a matança atual, mas a história nos ensina que aumentar o custo financeiro da opressão pode abrir o caminho para a paz. Clique para pressionar os 6 principais bancos, fundos de pensão e negócios com investimentos em Israel a retirarem tais investimentos. Se cada um de nós tomar essa atitude agora e ajudar a fazer pressão, eles poderão retroceder, a economia de Israel vai sofrer um impacto e poderemos derrubar os extremistas que lucram politicamente com essa situação infernal:

https://secure.avaaz.org/po/israel_palestine_this_is_how_it_ends_rb/?blLWxbb&v=42870

Nas últimas seis semanas, três adolescentes israelenses foram mortos na Cisjordânia, um garoto palestino foi queimado vivo, e um jovem americano foi brutalmente espancado pela polícia de Israel. Quase 100 crianças de Gaza já foram mortas em ataques aéreos feitos pelo exército de Israel. Isso não é um "conflito do Oriente Médio", mas sim uma guerra contra as crianças. E estamos nos tornando insensíveis a essa vergonha global.

A imprensa teima em dizer que este é um conflito insuperável entre duas partes de igual força, mas não é. Os ataques dos extremistas palestinos contra civis inocentes não têm justificativa e o anti-semitismo do Hamas dá nojo. Mas esses extremistas reivindicam legitimidade após lutarem por décadas contra a grotesca repressão do Estado de Israel. Atualmente Israel ocupa, coloniza, bombardeia, ataca, e controla a água, comércio e fronteiras de uma nação legalmente livre reconhecida pelas Nações Unidas. Em Gaza, Israel criou a maior prisão a céu aberto do mundo, e fechou as saídas. Agora, ao passo em que as bombas caem em Gaza, não há como sair de lá.

Isso é crime de guerra e não aceitaríamos se estivesse acontecendo em outro lugar: mas porque aceitamos na Palestina? Há 50 anos, Israel e seus vizinhos árabes entraram em guerra e Israel ocupou a Cisjordânia e Gaza. A ocupação de territórios após uma guerra acontece com frequência. Mas nenhuma ocupação militar pode se transformar numa tirania de décadas, apenas alimentando e dando força aos extremistas que usam o terrorismo contra inocentes. E quem sofre? A maioria das famílias em ambos os lados que anseiam apenas por liberdade e paz.

Para muitos, principalmente na Europa e na América do Norte, pedir que empresas retirem seus investimentos, diretos ou indiretos, da ocupação de Israel sobre território palestino parece algo completamente parcial. Mas essa campanha não é anti-Israel -- trata-se da estratégia de não-violência mais poderosa para acabar com o ciclo de violência, garantir a segurança de Israel e alcançar a libertação da Palestina. Embora o Hamas também deve ser foco de atenção, ele já está sob sanções e sendo pressionado por todos os lados. Comparados a Israel, o poder e riqueza palestinos são mínimos. Mesmo assim, Israel se nega a interromper a ocupação ilegal de territórios. O mundo precisa agir ou o custo disso será insuportável.

O fundo de pensão holandês ABP investe em bancos israelenses responsáveis por patrocinar a colonização da Palestina. Bancos de peso, como Barclays investem em fornecedores de armas israelenses e outras empresas envolvidas com a ocupação. A britânica G4S fornece amplo equipamento de segurança utilizado pelas Forças de Defesa de Israel na ocupação. A Veolia, da França, opera o transporte para os colonos israelenses que vivem ilegalmente em terras palestinas. A gigante da informática Hewlett-Packard oferece um sistema sofisticado que monitora o movimento dos palestinos. A Caterpillar fornece tratores que são usados ​​para demolir casas e destruir fazendas palestinas. Se criarmos o maior apelo global da história para que essas empresas retirem seus investimentos em negócios ligados à ocupação, vamos mostrar claramente que o mundo não será mais cúmplice deste derramamento de sangue. O povo palestino está pedindo ao mundo que apoiemos essa solução e israelenses progressistas também a apoiam. Vamos nos juntar a eles:

https://secure.avaaz.org/po/israel_palestine_this_is_how_it_ends_rb/?blLWxbb&v=42870

Nossa comunidade tem trabalhado para trazer paz, esperança e mudanças a alguns dos conflitos mais intensos do mundo. Em muitas ocasiões, isso exige que tomemos atitudes duras para atacar a raiz do problema. Durante anos, temos procurado soluções para este pesadelo, mas com essa nova onda de horrores em Gaza chegou a hora de apelar para sanções e corte de investimentos e, finalmente, dar um fim ao conflito entre israelenses e palestinos.

Com esperança e determinação,

Alice, Fadi, Ben, Laila, Anna, Ricken, Jo, Nell, Mais e toda a equipe da Avaaz

terça-feira, 22 de julho de 2014

CHACINA NA FAIXA DE GAZA


 
"A verdade é que as forças de defesa israelitas deviam receber o Prémio Nobel da Paz porque elas se batem com uma moderação inimaginável"
 
"Um míssil pode explodir no lugar errado, podemos cometer erros de cálculo, mas nunca pretendemos conscientemente, ter civis como alvo",
 
                   Embaixador de Israel nos Estados Unidos da América,  Ron Dermer
 
 
A atual ofensiva de Israel contra o Hamas é já o conflito mais sangrento dos últimos cinco anos na Faixa de Gaza. Hoje, 14º dia do conflito, contam-se já 509 mortos entre os palestinianos, na sua maioria civis, e 20 israelitas, dois deles civis.
 
                   in "Diáriod e Notícias"

WWW.INSURGE-TE.BLOGSPOT.COM

domingo, 20 de julho de 2014

CRIME: VOO AMESTERDÃO-KUALA LUMPUR



As guerras são sempre palco de crimes hediondos.
Crianças, mulheres e idosos indefesos são vítimas inocentes dos senhores da guerra.
Porque a guerra é um negócio.
Um negócio para os fabricantes de armamento.
Um negócio para os traficantes de armas, porque não há só traficantes de droga e de tabaco.
E quando esse armamento é posto nas mãos de separatistas, de milicias civis inconscientes, as atrocidades podem ter as proporções que deixaram o mundo horrizado na 5ª feira, o abatimento, na Ucrânia, com recurso a um míssil, do avião da Malaysia Airlines que ligava Amesterdão a Kuala Lumpur com 298 pessoas a bordo.
Tudo aponta para os separatistas russos.
Mas a responsabilidade também é de quem lhes forneceu irresponsavelmente material bélico.
A comunidae internacional não pode deixar sem punição todos os responsáveis poreste tresloucado ato.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

A EDUCAÇÃO INCOMODA



´
 
"A educação é a arma mais poderosa que temos para mudar o mundo."
Nelson Mandela
  
           Talvez,por sso, apareça uma corrente retrógada que quer falar da educação na  sua forma mais redutora,um ensino mecanizado, do insiste......insiste...... sem reflexão e pensamento crítico.Sem acesso à cultura que, para evitar tentações,se asfixia.
 
Objetivo, formar jovens que quando chegarem à idade adulta sejam meros cumpridores de ordens, sem refletirem criticamente  sobre o que lhes dizem para fazer.
 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

AVALIAÇÃO DOS DOCENTES POR UM "CRATINO"



 
Os professores contratados e que não puderam fazer a  provas de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades para a docência, em Dezembro, no meio de forte contestação dos docentes, tomaram hoje conhecimento por publicação em Diário da República que a deverão fazer dia 22.
Assim... sem mais nem menos...de surpresa...pela calada...para reduzir reação.
Vergonhoso esta atitude de Nuno Crato, do Governo...
Têm de fazer esta provae em simultâneo são avaliados pelo seu desempenho nas escolas.
Ridiculo termos situações de professores avaliados nas escolas com Muito Bom, com aulas assistidas pelos avaliadores  e terem de realizar uma provade avaliação de conhecimentos.

É esta a gente que nos governa.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

ENQUANTO DOENTES MORREM POR FALTA DE VERBA... ...


 

Por constrangimentos financeiros, a Administração do HospitalSta Cruz, unidade hospitalar    de referência para doenças de coração, não comprou os dispositivos médicos que dois doentes precisavam e acabaram por falecer.
Além destas duas mortes, os médicos do Hospital de Santa Cruz, que efetuaram a denúncia à Ordem, garantem que a Unidade de Intervenção Cardiovascular "ficou sem capacidade de resposta, desde o dia 4 de julho, por falta de manutenção e material".
mas a contenção das despesas não chegaram à Assembleia da República.
Esta Instituição decidiu renovar o equipamento informático dos deputados com desktops dos mais modernos do mercado.
Para o efeito estão consignados 466744 euros para equipamento informático e 705371 euros para aquisição de software.
O despositivo médico e tratamento de cada doente ficaria entre 15 000 e 18 000 euros.

sábado, 12 de julho de 2014

NEGÓCIOS DA FAMÍLIA ESPÍRITO SANTO

Onde reside o problema da família Espírio Santo para além das guerras familares?
Na Espírito Santo Internacional com perdas incríveis em Angola, onde perderam o rasto de créditos no valor de 5,7 mil milhões de dólares e na Rioforte que é uma sociedade de investimentos do Grupo Espírito Santo vocacionada para administrar de forma dinâmica activos não financeiros. Geograficamente distribuem-se por Portugal, Espanha, Brasil, Paraguai, Angola, Moçambique e Congo-Brazaville, entre outros países, onde actuam em distintos sectores da economia.
A queda na bolsa do BES deve-se a não se conhecer a exposição do BES as estas empresas e que perdas se repercutirão nesta instituição bancária.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

BES À BEIRA DO ABISMO



Depois de peder 600 milhões em quatro horas, o Banco de Portugal definiu um Plano para evitar o desastre:

1.Tirar o BES do contágio dos problemas do GES;
2.Garantido um aumento de capital que absorva as perdas, prever já a possibilidade de outro;
3.Afastar da gestão a família Espírito Santo;
4.Mudar para uma nova liderança, credível;
5.Assegurar, se necessário, o acesso à linha de recapitalização já usada por BCP, BPI e Banif.

O Banco central já põe a possibilidade da disponibilização de seis mil milhões de euros do fundo de recapitalização da banca, criado pela troika no início da crise.

Mais uma vez os merstres das finanças vão gozar uma reforma de luxo enquanto os portugueses vão pagar-lhes as dívidas que deixaram, com a degradação da escola pública, o aniquilamento do Sistema nacional de Saúde, os cortes nas reformas e nos vencimentos da função pública, o desemprego, as falências das pequenas e médias empresas e uma vida sem futuro para os nossos filhos e netos que queiram continuar em Portugal


quinta-feira, 10 de julho de 2014

A REFORMA DO "DONO DISTO TUDO"

 
 

Era conhecido nos meios financeiros como "O Dono Disto Tudo".
Entre outros cargos é ou foi presidente da Comissão Executiva e vice-presidente do Conselho de Administração do Banco Espírito Santo, membro do Conselho Superior do Grupo Espírito Santo.  presidente do Conselho de Administração do Espírito Santo Financial Group (sedeado no Luxemburgo) e do Banco Espírito Santo de Investimento (BESI), administrador do Espírito Santo Bank of Florida (EUA), da E. S. International Holding (Luxemburgo), da Espírito Santo Resources (Bahamas), do Banque Privée Espírito Santo (Suiça) e do Banque Espírito Santo et de la Vénétie (França).

 Pelas funções que desempenhou, é responsávelpelo buraco financeiro de 7,7 mil milhões de euros e da falência do grupo Espírito Santo, com repercussões que ainda iremos ver na economia portuguesa.

Como prémio, vai receber uma reforma anual de 900 000 euros e seguro de saúde vitalício, de acordo com as regras emanadas do governo das sociedades do BES.

No fundo qual é a principal ameaça para a credibilidade financeira do país? O despesismo do Estado Social   ou os desvarios dos mestres do sistema financeiro?
in www.insurge-te.blogspot.com

quarta-feira, 9 de julho de 2014

SUBMARINOS, GRUPO ESPÍRITO SANTO E GRUPOS POLÍTICOS


Três meses depois do contrato de aquisição dos submarinos ter entrado em vigora RSCOM UK, sociedade do grupo Espírito Santo transferiu 19 milhões de euros para uma conta desconhecida no BES Cayman, filial do BES sediado no paraíso fiscal das ilhas Caimão.
A operação, que aparece referida nos autos do processo dos submarinos, em investigação no DCIAP, ocorreu na mesma altura em que foram realizados vários depósitos, num valor superior a um milhão de euros, numa conta do CDS-PP num balcão do BES, o que reforça a suspeita de pagamento de subornos no negócio. O DCIAP suspeita que a Escom UK tenha recebido do consórcio alemão 30 milhões de euros, que terão sido usados para "pagamentos indevidos e como contrapartidas a decisores políticos e a grupos políticos envolvidos nas negociações".

terça-feira, 8 de julho de 2014

SUBMARINOS: JUSTIÇA ALEMÃ


Dois antigos gestores da Man Ferrostall admitiram, em tribunal, terem subornado funcionários públicos na venda de submarinos a Portugal e Grécia.  Estes dois gestores foram condenados a dois anos de prisão com pena suspensa por terem colaborado com a Jutiça e a empresa condenada a empresa a pagar 140 milhões de euros.
Neste processo, se há corruptores teve de haver alguém que se tenha deixado levar pelo cheiro do dinheiro, em Portugal e junto das altas esferas do governo.
Será que haverá alguém que acredite que o ministro da Defesa, Paulo Portas e o primeiro-ministro Durão Barroso terão assinado o contrato apenas seguindo a opinião do consul geral em Munique?
Mas em Portugal, a justiça só é célere e punitiva para alguns. Entretanto, há uma comissão e inquérito na Assembleia da República  e sabemos como estas comissões têm trabalhado....

segunda-feira, 7 de julho de 2014

SUBMARINOS DE PORTAS: DIÁRIO DO CONSUL ADOLFF


Jürgen Adolff ,foi entre 1994 e 2010 foi consul honorário de portugal em Munique e e foi julagado e condenado na Alemanha por corrupção no âmbito do contrato de compra de submarinos. 
Segundo as autoridades alemãs, o ex-cônsul honorário, com interesses empresariais no Algarve, terá recebido "luvas" para influenciar a decisão do governo Português na aquisição, em 2004, de dois submarinos a um consórcio alemão liderado pela multinacional Ferrostaal.
Esse dinheiro terá sido pago ao abrigo de um contrato de consultoria que iria garantir a Adolff 0,3% do montante envolvido nos submarinos - 880 milhões de euros.
Mas, em 2004, a Ferrostaal quis reduzir-lhe as comissões em 50 por cento. O ex-cônsul honorário não gostou e fez um relatório detalhado sobre a sua influência na decisão do Executivo de Lisboa, reclamando o pagamento na totalidade e acabou por receber mais de 1,6 milhões de euros pelos serviços prestados.

'Diário' do cônsul
10.06.1999 - Receção pelo embaixador de Portugal em Bona, Sr. Dr. João Diogo Nunes Barata. Conversa do Dr. Jürgen Adolff e Rita Adolff [sua mulher] com o Sr. Hanfried Haun, administrador da Ferrostaal e o vice Sr. Weisser. O Sr. Haun fala sobre a estagnação das pré-negociações com Portugal (...). Ele solicita apoio.
19.08.1999 - Telefonema do Sr. Haun por causa das propostas de contrapartidas e do meu encontro com o Sr. Dr. Veiga Simão (anterior ministro da Defesa).
2000 e 2001 - O Governo do Estado português (PS) não mostra um interesse prioritário nas negociações relacionadas com a compra de submarinos. Em especial devido a problemas orçamentais e à falta de uma solução de questões relativas ao financiamento.
05.07.2002 - Logra-se convidar o sr. Primeiro-ministro Barroso para Munique.
Conferência na Fundação Hanns Seidel [fundação política ligada ao União Social Cristã, da Baviera].
Organizo almoço a pedido do PM Barroso. Convido também o Sr. Haun. Promovi em especial a conversa entre o Sr. primeiro-ministro Barroso e o Sr. Haun.
Resultado: PM Barroso incumbe o Dr. Mário David [seu conselheiro] e a mim de continuarmos a acompanhar e a promover o assunto do GSC.
Comentário do Sr. Haun: Até agora nunca se negociou a este nível. Ainda à mesa, o Sr. Haun confirma honorários adequados. (...)
09.07.2002 - Proporciono um encontro a curto prazo entre o Dr. David e o Sr. Haun em Lisboa.
31.07.2002 - Sr. Haun comunica-me que estará em Lisboa a partir de 22.09.2002 e pede agendamento de novas reuniões.
24.09.2002 - O Sr. Haun comunica que discutiu, em Lisboa, o projeto de contrato para a compra e que esse foi bem recebido. Pede a intervenção a Dr. Jürgen Adolff para conseguir encontros com o ministro da Defesa, Dr. Paulo Portas, e com o ministro da Economia Dr. Tavares.
24.09.2002 - Carta enviada ao Dr. David. Acordada reunião para 03.10.2002 para proposta de financiamento. Marcada reunião com o ministro da Defesa, Dr. Paulo Portas.
03.10.2002 - Reunião sobre o ponto da situação negocial entre
Sr. Haun
Sr. Mühlenbeck
Dr. Jürgen Adolff
Sr. Rita Adolff
Seguiu-se encontro com Dr. Mário David em São Bento, residência oficial do primeiro-ministro, com o Sr. Philipp Schöller da International Defense Financing.
Apresentação extremamente importante que mostrou uma via (?) de que há maneiras de representar um financiamento neutro do ponto de vista orçamental.
Numa conversa subsequente com o Dr. David (conselheiro político do primeiro-ministro) pôde esclarecer que soluções idênticas também são possíveis com grandes Institutos (por exemplo, bancos).
Isso levou posteriormente, na sequência da elaboração de um conceito adaptado e refinado, a convidar 10 bancos internacionais e, finalmente, à escolha dos dois bancos financiadores, o Credit Suisse e o Espírito Santo.
10.01.2003 - Dr. Jürgen Adolff informa o Sr. Haun de que vem a Lisboa uma delegação francesa de alto nível.
Uma vez mais, Dr. Jürgen Adolff, aconselha veementemente a apresentar, num curto prazo, um conceito de financiamento adequado (orçamentalmente neutro) para cerca de 4 a 5 anos sem exidibilidade do pagamento.
07.02.2003 - Buscar o ministro da Defesa ao aeroporto de Munique para a Conferência de Segurança. Durante a viagem entre o aeroporto e o hotel, cerca de 40 minutos, conversa a dois. Entre outros assuntos, também sobre submarinos.
08.02.2003 - Buscar ministro Paulo Portas ao hotel.
Participação [de Portas] na Conferência de Segurança. Conhecido statement do ministro Paulo Portas a favor de [Donald] Rumsfeld contra [Joshka] Fischer relativamente à guerra do Iraque. (...)
Conversa entre o Dr. paulo Portas e o então presidente da Comissão de Defesa da Alemanha.
09.02.2003 - Pequeno-almoço com a delegação portuguesa no hotel e aconselhamento sobre a reação da imprensa ao statement do Sr. ministro Paulo Portas. A minha proposta foi a de acalmar os ânimos com o contrato dos submarinos. Conversa entre o Dr. Paulo Portas e o presidente da Comissão de Defesa da Alemanha, intermediada por mim.
25.09.2003 - GSC ganha o concurso.
11.11.2003 - É tornada pública a decisão pelos submarinos alemães.
19.02.2004 - (...) Sr. Haun pediu ajuda. Negoceia, há semanas, com subalternos, sem qualquer progresso. (...) Prometo esmerar-me.
21.02.04 - Assinatura oficial dos contratos (...).
Contrapartidas significativamente simplificadas. Não é necessária a participação nos Estaleiros de Viana do Castelo



sábado, 5 de julho de 2014

A MESQUINHEZ DO P.R.


Carlos do Carmo foi o primeiro português a receber um Grammy.
Natural seria que o Presidente da República, que recebeu a seleção nacional de futebol antes da partida para o Campeonato Mundo, enviasse uma mensagem de congratulação pela distinção internacional que recebeu.
Mas Aníbal Cavaco Silva teve um comportamento ao género de sr Silva, como uma vez lhe chamou Alberto João Jardim, e não de Presidente da República.
Ignorou-o como ignorou a morte de José Saramago, Nobel da Literatura porque não perdoa a quem o critica.
É mesquinho, o pior Presidente que a República conheceu em 103 anos.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

O PRESIDENTE MAIS POBRE DO MUNDO


Foto: AFP
José Pepe Mujica, presidente do Uruguai, manteve as suas promessas da campanha eleitoral. Ainda mora na sua pequena fazenda na região de Rincón del Cerro, próximo a Montevidéu, doando nada menos que 90% de seu salário para ONGs e pequenas empresas.

Dos 9000 euros mensais que recebe pelas suas funções, Mujica vive com900 euros mensalmente. “Este dinheiro basta-me, e tem que bastar porque há outros uruguaios que vivem com menos”, disse o presidente numa entrevista ao jornal El Mundo.

O presidente alegra-se em deixar claro como não mudou a sua vida após sua ascenção ao poder no Uruguai. Mantém as mesmas roupas, costumes, amizades e possuí com o património, a sua fazenda e um velho VW celeste, avaliado em cerca de 800 euros. A primeira-dama e senadora Lucía Topolanksky também doa uma parte do seu salário para instituição de caridade.

Estamos todos a pensar nos mesmos!......

domingo, 25 de maio de 2014

ELEIÇÕES - QUEM VENCEU?



As eleições para o Parlamento Europeu foram uma estrondosa derrota para os partidos do governo mas também revelaram que o PS não tem um projecto credível e em quem os portugueses possam confiar.  Com 31,45% dos votos não se  pode dizer que o PS ganhou as eleições, mas sim que os partidos do governo as perderam.

Os restantes partidos, sem os votos da Aliança Portugal, tiveram no seu conjunto mais votos que PS. Dá que pensar…



PS
31,45%

7 Mandatos
1030271 Votos
A. Portugal
27,7%

6 Mandatos
907580 Votos
CDU
12,69%

2 Mandatos
415845 Votos
MPT
7,15%

1 Mandato
234123 Votos
BE
4,56%

1 Mandato
149383 Votos
Outros Partidos
8,98%

0 Mandatos

 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

HIPOCRISIA




A remuneração média dos políticos da Administração central aumentou 2,3%, no último ano.
Como não houve aumento na remuneração dos políticos, a justificação dada foi a criação de dois novos gabinetes.
Ora, como estamos a falar da média da remuneração base mensal    e esta passou de 3900 euros para 4050 euros, significa que os membros desses novos gabinetes foram contratados com salários de 6000 a 7000 euros mensais.
Incentivam-se os funcionários públicos a rescindirem o contrato de trabalho e substitui-se um técnico superior a ganhar 2500 euros por um político a ganhar três vezes mais.
E contratam-se empresas de consultadoria para fazerem o trabalho que os gabinetes técnicos dos ministérios deveriam fazer.
Será que na função pública não técnicos competentes para fazerem o seu trabalho?
Ou será clientelismo?
E todo este dinheiro sai dos bolsos de quem?
Parece que a contração nas despesas do Estado se faz nos salários, reformas, saúde e educação para compensar este outro despesismo.
Tanto no setor privado como no público, vemos funcionários a saírem, para reforma, pré reforma, com acordo com as empresas e o trabalho desses funcionários ser redistribuido pelos que ficaram.

Depois vêem  com o hipócrito enaltecer dos portugueses pelos sacrifícios que fizeram nos últimos três anos...