sábado, 14 de setembro de 2013

HIPOTECAR UMA GERAÇÃO! HIPOTECAR O FUTURO!



Passos Coelho decidiu louvar o ministro da educação, Nuno Crato, pelo desempenho na restrutiração do sistema de ensino.
Não entendi bem.
Nuno Crato deve ser ministro da educaçã noutro país.
Em Portugal, a sua actuação tem-se evidenciado por:
  • cortes, á toa, nas despesas com a educação 
  • entrave ao auto-financiamento das universades públicas
  • introdução de um novo programa de matemática quando o anterior se tinha traduzido numa melhoria dos resultados escolares
  • estrangulamento do ensino público com restrições á aberura de turmas e de cursos profissionais.tendo como resultado turmas com 35 alunos, no secundário, alunos de vários anos, na mesma sala, no 1º ciclo e alunos com mais de 18 anos a quem não é aceite a matícula, no secundário
  • colocação dos professores provisórios no primeiro dia de aulas, situação de que não há memória há vários anos
  • mais de mil professores por colocar
  • professores a lecionar mais de quatro programas distintos
  • introdução de uma prova de acesso á carreira docente, mesmo para os professoes com muitos anos de serviço e que já foram avaliados com Bom ou Muito Bom
Combater o insuceso e o abandono escolar são uma ilusão.
Uma memória do passado.

Nuno Crato e o governo estão a hipotecar não só uma geração como estão a hipotecar o futuro de Portugal

GERALD GOLDING - NOBEL DA LITERATURA SOBRE O ENSINO



Geald Golding recebeu o Nobel da Literatura em 1983 e fez muitas coisas em vida, marinheiro, ator, músico, produtor de teatro e foi professor durante 30 anos.
Um dia questinado por um jornalista sobre o seu método de ensino respondeu:
"Com 10 alunos qualquer método serve, mas com 30 alunos nenhum resulta"

lI ESTA HISTÓRIA NUM LIVRO DE SANTANA CASTILHO COM PREFÁCIO DE ....
PEDRO PASSOS COELHO!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

SALAS DE AULA COM VÁRIOS NÍVEIS DE ENSINO

 

 Com a concentração de alunos do 1º ciclo em centros escolares e o encerramento de escolas com poucos alunos, era pressuposto que deixariam de existir salas de aula com quatro níveis de ensino.
Contudo, a exigência do Ministério da Educação para os diretores fazerem turmas maiores está a fazer que se juntem anos diferentes em salas com mais alunos.
 Nestas salas,  registam-se níveis de aprendizagem diferentes e fica para o professor uma tarefa dificil de ultrapassar. Como acompanhar os alunos no seu processo de  aprendizagem?

É a degradação da qualidade do ensino público resultante de cortes cegos do ministérioda educação

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

VAMOS ESPERAR PARA VER ...


Uma norma introduzida no Orçamento do Estado (OE) de 2010, da responsabilidade do governo de José Sócrates, está a permitir que os políticos com funções no Estado optem por receber a pensão vitalícia em vez do salário do cargo quando este tem valor inferior à chamada subvenção vitalícia. Só que a lei, desde a criação da pensão vitalícia em 1985, estabeleceu que o pagamento da pensão seria suspenso quando o respetivo titular assumisse cargos como o de Presidente da República, presidente da Assembleia da República, deputado ou membro do Governo.
A norma que permite salvar a pensão vitalícia dos políticos quando estes estão em funções públicas está consagrada no artigo 172º da lei do OE para 2010. Por esta via, permite-se que um político possa receber uma pensão de elevado montante para a qual nunca descontou uma parte do salário, em vez do vencimento do cargo, quando o espírito inicial da lei era justamente o contrário.
A norma introduzida na lei do OE para 2010 foi mantida na lei do Orçamento para 2011. E, mesmo não constando nas leis do OE de 2012 e 2013, mantém-se em vigor.
O atual governo quer acabar com essa opção de escolha dos políticos a partir de 
1 de janeiro de 2014. Para isso, o Executivo vai aproveitar o Orçamento para 2014, no qual pretende introduzir uma norma que determine suspensão do pagamento da subvenção vitalícia durante o exercício das funções públicas. 

IN CORREIO DA MANHÃ

domingo, 8 de setembro de 2013

OS MERCADOS NÃO SÃO RACIONAIS



O Ministro das Finanças alemão afirmou estar convicto que Portugal e Irlanda não precisarão de voltar a pedir um resgate, mas como os mercados não são racionais....

O que seria motivo de apreensão, é para estes senhores que governam o mundo, o funcionamento normal da economia, apesar dessa irracionalidade nos deixar sem saber o amanhã.

Um da acordamos e tudo desabou.Tudo o que era certeza é incerteza.

No fundo, é como se jogássemos á roleta russa, em que o cano da pistola está apontada à cabeça de cada um de nós e em que ao invés de só haver uma bala na câmara, só lá falta de uma.
Assim, cada aperto do gatilho, cada tordo que cai...

É esta a filosofia que governa a Europa, deixar os cidadãos à mercê da irracionalidade dos mercados, o mesmo é dizer, à mercê do livre arbítrio dos especuladores do mundo das finanças, da bolsa, ...