sábado, 4 de abril de 2015

LUÍS MONTENEGRO

"Em 2014, a Câmara Municipal de Espinho procedeu a um ajuste direto no valor de 39.360€ à Sociedade de Advogados Sousa Pinheiro & Montenegro para aquisição de “serviços jurídicos para contencioso”.
Em 2015, a autarquia espinhense repete o processo e volta a adjudicar um contrato para prestação de “serviços jurídicos para contencioso” à mesma sociedade de advogados, agora por 10 meses, no valor de 32.500€.
Estes ajustes não têm justificação possível, a não ser a do uso de dinheiro público para favorecer a empresa do amigo de partido.
Lembre-se que a Câmara Municipal de Espinho está altamente endividada e tem recorrido a medidas de austeridade sobre a população, colocando as taxas municipais no valor máximo, com o argumento de que é necessário colocar as contas em ordem. Mas, ao mesmo tempo, não se importa de desbaratar mais de 70 mil euros em contratação de serviços jurídicos a empresas de companheiros do PSD.
Lembre-se ainda que esta sociedade de advogados foi constituída no final de 2012 sendo, por isso, uma sociedade sem nenhuma especialização ou especial experiência no mercado, tornando ainda mais estranhos estes ajustes diretos."

in esquerda.net

Montenegro é nem mais nem menos que o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro e ex-presidente da Assembleia Municipal de Espinho.
Chegou a hora de exigirmos que fora das lides políticas, no governo e no parlamento, estejam advogados em exercício de funções, para que não haja dúvias quanto às leis que fazem e aprovam e aos interesses dos clientes dos seus escritórios.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

SEJA VERDADEIRO, SR. PRIMEIRO-MINISTRO




"É natural que queiram aguardar pela realização das eleições para saber se este caminho que temos vindo a seguir prosseguirá ou não, em termos de consolidação orçamental, por um lado, e de realização de reformas estruturais importantes para a nossa economia, por outro. Isso nota-se no racional que é muitas vezes apontado nessas notas das agências de 'rating'", argumentou.
    Passos Coelho, primeiro-ministro

Foi desta forma que Passos Coelho jistificou e aceitou a manutenção da nota BB+ ("lixo") à dívida portuguesa, pelas principais agências de notação financeira.

Para quem tem os cofres cheios e sempre foi um fiel cumpridor dos compromissos financeiros recusando-se firmemente a renogociar a dívida portuguesa, mesmo que tal posição conduzisse dois milhoes de portugueses à condição de pobreza, convenhamos que a politica seguida por este governo foi desastrosa, mesmo aos olhos do capital financeiro.
O que Passos Coelho vem dizer é que, com esta coligação, a austeridade é para perdurar, o desemprego para manter, a degradação do ensino e da saúde uma certeza e o empobrecimento da classe média se vai acentuar porque os mais pobres mais pobres não podem ficar e os mais ricos sempre enriqueceram com as crises económicas.

Encobrindo a verdade, aproveita para chantagear os portugueses, em ano de eleições,  ameaçando que se não votrem nele, tempos mais negros virão.

Sr. primeiro-ministro (com letra pequena porque é assim que o vejo) os mercados são um monstro que nunca fica saciado e quanto mais servil for, mais alimento ele necessita.
E o senhor, tem sido de uma fidelidade.....

Seja verdadeiro!