Sr. Prsidente da República,
peço-lhe que reflita, sentado no seu sofá,na tranquilidade do lar, sobre os números da adesão à greve geral.
80% é um número muito elevado, sr. Presidente.
O Sr. Presidente foi eleito com 52,95% dos votos, nas eleiçoes de 2011.
Será que há dúvidas sobre o que os portugueses pensam deste governo, que os lança na agonia de um desemprego sem fim à vista, conduz à ruína os pequenos e médios empresários de todos os sectores de actividade, promove uma política de destruição do Sistema Nacional de Saúde e da Escola Pública, de agravamento de impostos, de desrespeito para com aqueles que trabalharam toda uma vida e agora retirados da vida activa, vivem num desespero, sem dinheiro para os cuidados de saúde e alimentação?
E do pouco que recebem ainda têm de ajudar, os filhos e netos que estão no desemprego.
E qual tem sido o resultado desta política para as contas públicas?
AGRAVA-SE O DEFICE!
A receita fiscal diminui.
Com o encerramento das empresas a cobrança de IRC está em queda.
Com o desemprego, diminui a coleta do IRS e os descontos para a Segurança Social.
Aumenta o pagamento de subsidio de desemprego.
Agrava-se o problema de financiamento da Segurança Social.
Sem dinheiro no bolso, o consumo das famílias diminui.
Sem clientes as empresas fecham.
ESTE GOVERNO TEM-NOS SACRIFICADO PARA NADA.
Sr. Presidente, estamos fartos deste governo.
Hoje, os portugueses que o elegeram, disseram, "BASTA!"
Respeite quem confiou em si e lhe deu o voto.
Respeite os portugueses porque, goste-se ou não, é o Presidente de todos nós.