segunda-feira, 22 de julho de 2013

"DIÁOLGO" DO GOVERNO É COM OS NÚMEROS

 
Ainda não consegui entender o que se alterou  qualitativamente,nesta coligação, para não servir os interesses do País,  a 9 de julho e desde ontem, depois de falhadas as negociações para uma convergência de salvação nacional, já estar, segundo o Presidente, em condições de governar até final da legislatura.
A 9 de julho,na perspectiva de Cavaco Silva, um governo de salvação nacional, resultando da convergência de  três partidos, asseguraria a governação até ao fim do memorando e realizar-se-iam eleições, ainda em 2014.
Desde ontem,o mesmo governo, sem coesão e incompetente,  assegurará  uma governação plena até ao fim da legislatura..
E  o que ouvimos da área do poder?
"Dialogo para o crescimento da economia e do emprego."
Pronto! Admitiram-no!
Têm governado sem diálogo, cegos pelos mecanismos e teorias neo-liberais.
Se não governavam para o bem comum dos cidadãos, mas para os mercados, como poderiam dialogar?
Dialoga-se com pessoas, não com taxas de juro, títulos de dívida pública ou MODELOS ECONÓMICOS.
E desde Sócrates que o diálogo com os parceiros sociais tem sido uma mentira.
Sentam-se à mesa, apresentam as suas propostas. Ouvem (?) .
Está cumprida a lei.
No dia seguinte publicam a llegislação.
E com este governo, tendo em atenção o sentido de democracia de Paulo Portas, para quem no parlamento têm assento partidos não democráticos.... que se poderá esperar quanto a diálogo?
Basta recordar que este é um  governo para quem a Constituição nada vale.
Um governo que ansiou e anseia  governar ignorando a Lei Fundamental do País.
A democracia que se oiçam,  as opiniões contrárias, mesmo as dos partidos com menor representatividade na Assembleia, que se confrontem as várias propostas, se reflicte e se toma a decisão mais assertiva.
 
Mas este não é o espírito do governo Passos & Portas.
Por isso não acredito nesse propalado diálogo para o crescimento economico e emprego.
 
 

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