sábado, 16 de novembro de 2013

OS BANCOS QUE MAIS FINANCIAM ENERGIA POLUENTE



Organizações não-governamentais publicaram hoje uma lista dos bancos que mais investiram na indústria do carvão, para denunciar o crescente financiamento de projetos de exploração da fonte de energia que mais produz gases com efeito de estufa.
Mais de dois terços do investimento (118 mil milhões de dólares), foram assegurados por apenas 20 bancos - norte-americanos, britânicos, alemães, franceses, suíços e chineses, entre outros .
A lista dos bancos que mais investiram em carvão é encabeçada pelo Citi (7,29 mil milhões de euros), seguido do Morgan Stanley (7,23), Bank of America (6,56), JP Morgan Chase, Deutsche Bank, Crédit Suisse, Banco Industrial e Comercial da China, Royal Bank of Scotland, Bank of China e BNP Paribas.
Os restantes dez bancos, também listados por ordem decrescente de investimento, são o UBS, Barclays, China Construction Bank, HSBC, China Development Bank, Mitsubishi UFJ, Standard Chartered, Crédit Agricole e Goldman Sachs.
"Perversamente, parece que quanto mais ouvimos, falamos e negociamos sobre alterações climáticas, mais extraímos e queimamos carvão. A produção global de carvão aumentou 69% entre 2000 e 2012 e atingiu agora o nível recorde de 7,9 mil milhões de toneladas métricas anuais", lê-se na introdução do relatório.

ADAPTAÇÃO DE NOTÍCIA DO "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

ENSINO PRIVADO





Uma amiga minha, minha mestre no estágio pedagógico e influente na minha orientação didática, escreveu-me sobre a situação do ensino em Portugal e não resisto a partilhar o seu escrito.

"É de louvar a atitude dos responsáveis da escola pelo currículo que criaram.
Como é o currículo nas escolas públicas? Que diferença tem do das privadas?
Sabe o Sr. Ministro que qdo uma mãe (ou avó) tenta inscreve ruma criança em algumas escolas privadas do concelho de Cascais, mesmo de natureza religiosa, a primeira pergunta é se a criança não tem deficiência? E que, para além da entrevista com os pais, se tem de levar a criança para ser analisada enqto brinca?
Pois é!
Quantos projetos de matemática havia nas escolas AC (antes de Crato)? E dc (depois de Crato)?"

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

ACADEMIA DE STA CECÍLIA - A MELHOR ESCOLA NOS EXAMES DE PORTUGUÊS


Os responsáveis, direção e professores, da Academia de Sta Cecília, a escola com melhores resultados nos exames de Português do 12º ano,  consideram que o sucesso tem por base:

- a  conjugação das três vertentes do ensino - académica, musical e formação humana (o ministro da educação extinguiu a Formação Cívica e o Estudo Acompanhado, no ensino público e as escolas não têm crédito horário para atividades extra-curriculares);

- em Português, os alunos trabalham as competências a nível oral e escrito que são consideradas fundamentais para a vida futura e não apenas para os exames (o ministro exorcizou as competências, revogando o Currículo Nacional do Ensino Básico);

- a dimensão das turmas - 16 alunos - que reconhecem ajudar a manter um trabalho de maior qualidade ( o ministro aumento o número de alunos, para o dobro do que se verifica na Academia)

Gostava, sr Ministro, que comentasse as palavras dos responsáveis da Academia.
É que vão no sentido oposto às orientações emanadas do seu ministério.

Parabéns aos profissionais da Academia  pelo Projeto Educativo, pela humildade e pelos resultados académicos.

domingo, 10 de novembro de 2013

CRATO - MINISTRO CARA DE PAU

É preciso ter cara de pau para o ministro da educação ter afirmado, após conhecimento do ranking das escolas, que há muito a mudar nas escolas portuguesas.
Como se o mal estivesse nas escolas, na direção, nos professores, na comunidade.
É uma atitude autista ao querer ver o mal que fez com a guerra que  declarou aos sindicatos em época de exames.
Uma birra com custos elevados.
Como elevados são os custos desta política educativa de menorizar a escola pública.
Apesar, da degradação das condições de trabalho, do esforço exigido aos professores em tarefas que nada têm a ver com o trabalho com os alunos, estes entram na sala de aula,  esquecem tudo e trabalham com a mesma intensidade e paixão.
Pelos alunos, não pela equipa ministerial.
Mas. os professores são, cada vez mais, professores por vocação e com a sensibilidade que este governo não tem, para os problemas sociais.
Professores que estão atentos aos dramas sociais das famílias e que não olham para o lado.
E o sr ministro o que tem feito?
Criar instabilidade nas escolas.
-    com o novo estatuto do ensino privado, não obstante todo o escândalo que tem envolvido o seu financiamento público
-  com o programa de despedimentos disfarçado sob a capa de rescisões amigáveis
-  com a prova de acesso à profissão, criada para afastar professores da profissão, depois de terem sido afastados das escolas.

E pedagogicamente, o seu labor, sr ministro, não tem sido de excelência:
- aumento do número de alunos por turma;
- redução dos apoios aos alunos;
- restrição à abertura de turmas, não obstante a tão propalada autonomia das escolas;
- eliminação de disciplinas não curriculares fundamentais para a formação integral dos jovens, sem um estudo prévio que justificasse esta decisão
- professores com quatro, cinco e seis níveis de ensino
- alteração dos programas curriculares quando, em português e matemática se estava a verificar uma melhoria dos resultados nos exames
- impossibilidade de desenvolver um trabalho colaborativo entre os professores, indispensável à melhoria da qualidade de ensino.