sábado, 11 de outubro de 2014

A RÁBULA DE NUNO CRATO


Foi confrangedor ver o ministro da educação, Nuno Crato, no debate de quarta-feira, no Parlamento.
Um ministro mal preparado e incapaz de apontar linhas estratégicas para resolução dos problemas causados pelo "incorreta transcrição de um algoritmo matemático" e que levou ao erro na colocação de professores,  com largo prejuízo para estes e para os alunos.
Cabisbaixo, olhando para a mesa de trabalho, o ministro respondia como um aluno cábula, balbucinando frases imperceptiveis quando questionado pelos professores numa prova oral.

Ainda pensei quando liguei o televisor que tinha apanhado uma rábula revisteira do Parque Mayer...mas não era mesmo no Parlamento....

Com exames, no primeiro e segundo ciclos, em maio, e programas extensos como suprir o tardio início das aulas  para muitos dos alunos?
 No norte,  faltam de mais de 4 mil professores - cerca de 2 mil do 1º Ciclo do Ensino Básico e 2.200 nos restantes sectores de educação e ensino.
No entanto, muitos professores desta região foram colocados a centenas de quilómetros da sua residência.
Com escolas em que  50% ou mais dos horários são preenchidos com professores contratados, são estes que estão, na prática, a suprir as necessidades permanentes do sistema educativo.

Há 30 anos, havia um mini-concurso, tudo feito "à mão" sem plataformas informáticas e um mês após o início das aulas as escolas estavam a funcionar normalmente....

Nunca tinha presenciado um início de ano tão problemático e conturbado como este.

Como se vê, há uma distãncia grande entre um comentador político que atira com uns palpites para o ar e um ministro com idéias consistentes e conhecedor da realidade da área do seu ministério, que refletiu sobre a mesma e tem um plano delineado.








sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A FOME


Chocado quando a minha casa é invadida pela reportagem da fome que grassa no alentejo.
Idosos com reformas de 200 euros que cortam na comida para  comprar alguns medicamentos...
Uma sopa ao almoço, um copo de água e pão, quando há, ao jantar.
E quantos alentejos escondidos não temos por este nosso país, 40 anos após o 25 de abril?

QUE GENTE É ESTA QUE NOS TEM GOVERNADO?
Insensiveis ao drama de tantas famílias...