QUEM DEFENDE INTERESSES BACIONAIS NA EUROPA



Passos Coelho disse esperar que o novo Governo grego "exerça nas suas competências tudo o que está ao seu alcance para conciliar as necessidades de crescimento que a Grécia tem com a necessidade também de cumprir as regras - que são regras que não foram desenhadas especialmente para a Grécia, são regras que são válidas para todos os países europeus".

Onde está escrito regras deve ler-se austeridade, contenção, desemprego, limitação do  Estado a funções administrativas e de defesa nacional, submissão aos mercados...

Razão tinha Marisa Matias, deputada do BE no Parlamento Europeu quando afirmou após vitória do Syrisa na Grécia, "Portugal vai ter agora quem o defenda no Conselho Europeu".

GRÉCIA A VOZ DA DEMOCRACIA

 



Em 507 a.C., Clístenes assumiu o comando de Atenas e realizou um vasto programa de reformas, no qual se estendeu os direitos de participação política a todos os homens livres nascidos em Atenas: os cidadãos. Desse modo, consolidava-se a democracia ateniense.
 Em grego, "kratos" significa poder, e "demos" significa povo .

Ontem, a Grécia voltou a ser a voz da democracia mostrando à Europa, com a vitória do Syriza, que é possível  dizer não à austeridade, a  Merkle e aos mercados.

Nem a pressão e a tentativa de ingerência no resultado das eleições atemerozou o povo grego.
Neste momento, o receio dos Senhores feudais da Europa é que a vitória do Syrizaza venha a levar os espanhóis  a voatarem Podemos em Espanha e dar força aos autonomistas de vários países europeus.