quinta-feira, 7 de agosto de 2014

E O DEFICE AUMENTOU!.. ... E A CULPA É MINHA....




Eu, como professor e a minha mãe como reformada somos os responsáveis pela crise do país, pela crise das contas desequilibradas do país.
Por isso, o meu salário sofre cortes, da pensão da minha mãe tiram uma fatia para o fundo de solidariedade e vocês têm de pagar mais impostos, IRS, IVA, IMI e outros mais.
Peço desculpa....Ainda por cima, nossos salários e pensões continuam muito elevados e são necessários cortes na saúde, no ensino, na cultura....
E mesmo assim, com os impostos a aumentarem 4,7%, no 1º semestre, o deficite   aumentou 149 milhões de euros....
E os banqueiros e burlões deste país à beira-mar plantado, que roubam ou são responsáveis por uma gestão danosa e pela fuga de capitais ao fisco? Pavoneiam-se e continuam com uma vida faustosa com as suas fortunas bem guardadas em paraísos fiscais.
E quem está a pagar a fatura?
Eu, tu, todos nós....
Mas quanto a este assunto, ainda não vi o governo e os partidos do arco do poder acusá-los da situação que o país vive.
A eles e a todos os governantes que deixaram que destruissem a nossa indústria, a agricultura, as pescas e quiseram transformar o país num paraíso para o turismo senior do norte da Europa, com sol, praia, campos de golfe, autoestradas e pontes. 
Ah! Já me esquecia do dinheiro que entrou, via fundos europeus, nos anos 80, para reestruturar a economia e se esfumou, sem que houvesse o mínimo controlo por partes das entidades responsáveis

www.insurge-te.blogspot.com

terça-feira, 5 de agosto de 2014

TAXA DE DESEMPREGO.....SERÁ?



De acordo com o INE, a taxa de desemprego do 2º trimestre ficou nos 13,9%, valor inferior a 1,2% relativamente ao 1º trimestre.
Mas, volta a velha questão do conceito de desemprego que o INE utiliza.
São considerados empregados, logo não são incluídos no número oficial de desempregados, todos aqueles que tenham mais de 15 anos de idade e que na semana anterior em que foi feito o inquérito pelo INE sobre o emprego se encontrem numa (portanto, basta que satisfaça uma ) das seguintes condições:
1-  Ter efectuado trabalho pelo menos de uma hora, mediante o pagamento de uma remuneração , em dinheiro ou em espécie;
 2- Ter um emprego, embora não estando ao serviço, bastando manter uma ligação formal com o emprego;
 3 -Estar na situação de pré-reforma, mas encontrando-se a trabalhar no período de referência.

Em resumo, para ser considerado empregado (portanto, já não é incluído no grupo de desempregados) basta que se tenha trabalhado apenas uma hora (é suficiente ter feito um biscate de uma hora) na semana anterior à data em que o inquérito foi realizado pelo INE, e tenha recebido um pagamento (incluindo uma gorjeta) em dinheiro ou espécie. Também são considerados como empregados aqueles trabalhadores que estejam ligados formalmente a empresas que já não funcionam. Portanto, todos estes trabalhadores, embora estejam de facto desempregados, são considerados nas estatísticas oficiais como estando empregados, portanto fazendo assim artificialmente baixar a taxa oficial de desemprego.


E ainda temos os que se viram obrigados a emigrar.
Quantos postos de trabalho foram criados, no referido período?