quinta-feira, 18 de julho de 2013

A "DEMOCRACIA" DE PORTAS

Temos um governo com dois primeiros-ministros, coisa inédita, um que inicia a intervenção do governo no Parlamento, outro que encerra esse mesmo debate.
Quem tem a palavra final,já que o passado recente, nos diz que não falam em uníssono?



Paulo Portas, o primeiro-ministro que encerra os debates , durante  a presentação da moção de censura dos Verdes, teve uma intervenção esclarecedora das suas convicções democráticas.

Considerou o  PSD, PS e CDS, como os três partidos democráticos do Parlamento.
O ministro dos Negócios Estrangeiros colocou assim de fora do arco da democracia, o PCP, o Bloco de Esquerda e "Os Verdes".

Se dependesse de si, viveríamos, numa "democracia" de três partidos e os outros seriam proibidos por não serem  "democráticos", por obstaculizarem o (des)governo do país.

De seguida, encerraria os jornais, as rádios e os jornais que criticassem a "nomenclatura".
Incentivar-se ia a denuncia dos "agitadores sociais", com bonificações no IRS.

Reabria-se o Aljube, o Forte de Peniche e reconvertia-se a prisão de Caxias.

Reestruturava-se o SIS.

Seguia-se a prisão de todos aqueles que se manifestassem e tivessem opiniões contrárias às "oficiais".

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