Quem tem a palavra final,já que o passado recente, nos diz que não falam em uníssono?
Paulo Portas, o primeiro-ministro que encerra os debates , durante a presentação da moção de censura dos Verdes, teve uma intervenção esclarecedora das suas convicções democráticas.
Considerou o PSD, PS e CDS,
como os três partidos democráticos do Parlamento.
O ministro dos Negócios Estrangeiros colocou assim de fora do arco da
democracia, o PCP, o Bloco de Esquerda e "Os Verdes".
Se dependesse de si, viveríamos, numa "democracia" de três partidos e os outros seriam proibidos por não serem "democráticos", por obstaculizarem o (des)governo do país.
De seguida, encerraria os jornais, as rádios e os jornais que criticassem a "nomenclatura".
Incentivar-se ia a denuncia dos "agitadores sociais", com bonificações no IRS.
Reabria-se o Aljube, o Forte de Peniche e reconvertia-se a prisão de Caxias.
Reestruturava-se o SIS.
Seguia-se a prisão de todos aqueles que se manifestassem e tivessem opiniões contrárias às "oficiais".
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