Este é o resultado da política do governo, nomeadamente, o aumento do número de alunos por turma, a redução do número de turmas, o aumento do horário trabalho e a eliminação de disciplinas do currículo do ensino básico.
Há menos alunos? Não, com a crise muitos pais viram-se obrigados a tirar os seus filhos do ensino privado e a matricula-los no ensino público.
Não se trata de uma racionalização dos recursos humanos, mas uma medida de degradação do ensino público.
Não é por acaso, que o cheque-ensino aparece na ribalta. O seu objetivo é estancar a fuga de alunos do privado para o público, mesmo que isso signifique uma degradação do ensino e o despedimento em massa de docentes.
Algumas expectativas se colocam, para Setembro.
- Quantos professores do quadro irão para entrar na requalificação da função pública, ao não conseguirem ser colocados numa escola?
- O que acontecerá, juridicamente, aos docentes do quadro de zona pedagógica que não forem colocados?
- Quantos docentes que foram contratados no anterior ano letivo, estarão a lecionar?
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