Para fazer face á crise económica que a Espanha atravessa, com uma taxa de desemprego superior a 25%, o FMI de Christine Lagarde apela a que seja feito um grande pacto entre sindicatos e empresários. Os primeiros aceitam que os trabalhadores reduzam os seus salários em 10% e os últimos se comprometam a aproveitar a poupança obtida para baixar preços e criar emprego.
. Por sua vez, o Estado deveria reduzir as contribuições para a segurança social em 1,7% . Esta última medida é uma nova tentativa de reabilitar em Espanha, uma medida do tipo da do corte da TSU tentada, sem sucesso político, em Portugal.
Chegou, agora, a vez de a Espanha ser um balão de ensaio para o experimentalismo economico do FMI.
Num momento de contração do mercado, em que o poder de compra e o investimento diminuíram, esta redução de salários e de da contribuição para a segurança social terá um efeito contrário.
As empresas utilizarão esta poupanças para compensar as perdas de receitas sem que haja uma política activa de impulso ao investimento.
O Estado começará a sentir desequilíbrios nas contas da segurança social, mas essa não é uma preocupação do FMI, os aposentados já não são agentes ativos da economia.Reduzam-se as pensões e reformas.....
É o princípio da sra, Tatcher "o indivíduo existe a sociedade é ficção"
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