quinta-feira, 21 de novembro de 2013

DA LUTA NÃO ME RETIRO

 

A manifestação das forças de segurança e a ocupação das escadarias da Assembleia da República foi o espelho do desespero e da indignação dos portugueses.

Depauperados e com as perspectivas que se advinham face às notícias que vêm da Europa, medidas de austeridade para 2014 e 2015 superiores às vividas em 2013 e  novo resgate, a tensão social  nas ruas aumentará e conduzirá a uma escalada de violência , até agora desconhecida.

Sem dinheiro para pagar o empréstimo da casa, a água, a eletricidade e o gás e para pôr comida na mesa para os filhos, o desespero apoderá-se-á de muitos portugueses e confrontações serão inevitáveis.

Enquanto este cenário se começa a delinear, o líder do PS, com uma estratégia calculista, põe os seus interesses políticos acima   dos  portugueses e não avança, com determinação, para exigir a demissão do governo.

Quando é um histórico da político com 90 anos que lidera, com firmeza, a luta pela defesa da Constituição e da democracia e ainda faz tremer a maioria governamental, está tudo dito quanto ao Tó Zé, um neoliberal rosa desbotado.

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