A manifestação das forças de segurança e a ocupação das escadarias da Assembleia da República foi o espelho do desespero e da indignação dos portugueses.Depauperados e com as perspectivas que se advinham face às notícias que vêm da Europa, medidas de austeridade para 2014 e 2015 superiores às vividas em 2013 e novo resgate, a tensão social nas ruas aumentará e conduzirá a uma escalada de violência , até agora desconhecida.
Sem dinheiro para pagar o empréstimo da casa, a água, a eletricidade e o gás e para pôr comida na mesa para os filhos, o desespero apoderá-se-á de muitos portugueses e confrontações serão inevitáveis.
Enquanto este cenário se começa a delinear, o líder do PS, com uma estratégia calculista, põe os seus interesses políticos acima dos portugueses e não avança, com determinação, para exigir a demissão do governo.
Quando é um histórico da político com 90 anos que lidera, com firmeza, a luta pela defesa da Constituição e da democracia e ainda faz tremer a maioria governamental, está tudo dito quanto ao Tó Zé, um neoliberal rosa desbotado.
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