quinta-feira, 11 de julho de 2013

MAYAKOVSKI


 
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Na primeira noite, eles  aproximam-se
 e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem,

pisam as flores, matam o nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles,

entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo,
 arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,

 já não podemos dizer nada.

- Maiakovski, poeta Russo.

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