Poiares Maduro, na entrevista a Judite de Sousa, na TVI, revelou-se como o ministro da propaganda do governo.
Inverdades, meias verdades e mentiras...
Tudo serve para isolar os funcionários públicos e iludir os portugueses.
Sobre o não pagamento do subsídio de férias em junho/julho refugiou-se no facto de, este pagamento não estar contemplado no Orçamento de Estado.
Será que o governo não tem tempo de apresentar uma orçamento rectificativo, na Assembleia da República, antes de outubro, para poder pagar o subsídio?
A mentira tem perna curta.
E mais curta é quando procuro, na folha de vencimento,o duodécimo do subsídio de férias.
Passemos aos factos.
Sou um professor do Quadro com 32 anos de serviço.
Falta-me um escalão para atingir o topo da carreira.
Que já deveria ter atingido, não fosse o congelamento do tempo de serviço para efeito de progressão.
Vencimento: 3091,82 euros.
Mas não é bem assim, o art. 19º da lei 55-A/2010 aplica-me uma taxa de redução salarial de
7, 91415% e, na realidade, o meu vencimento bruto é de 2847,13 euros.
Desde Janeiro de 2011 que, no fim do mês, recebo menos 254,69 euros
Agora, vejamos a minha folha salarial em maio de 2012 e em maio de 2013:
2012 2013
vencimento: 2847,13 2847,13
subsídio de refeição 93,94 93,94
subsidio de férias 237,26
total abonos 2941,07 3178,33
ADSE 42,71 46,27
CGA 313,18 313,18
IRS 654,00 847,00
IRS(S) 45,00
total de descontos 1009,89 1251,45
Total líquido 1931,18 1926,88
Concluindo, tive uma redução salarial de 5,70 euros
Afinal. senhor ministro onde está o duodécimo do subsidio que disse eu estar a receber desde janeiro, contribuindo para o aumento do rendimento mensal ?
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