segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

PLANO JUNKERS E UMA EUROPA A DOIS TEMPOS



O Plano Junkers que visa relançar o investimento na Europa,  faz-se acompanhar das já conhecidas recomendações para desregulamentar as relações laborais, precarizar o emprego e baixar os salários, reduzir os impostos e as contribuições do patronato para a Segurança Social e prosseguir com a chamada “racionalização” da administração pública.
E conhecemos as consequências trágicas para a economia  que tais políticas trouxeram para Portugal e Grécia.
Por outro lado, acentua uma Europa a dois tempos com o alargar do fosso entre os paises do norte e do do sul da Europa.
Ao condicionar o acesso a linhas de crédito, aos países com defice inferior a 3%, mais não faz que direcionar o investimentopara os países com economias dominantes.
Vejamos o caso português, em que o defice está associado à falta de criação de riqueza (e corrupção) .
Não havendo investimento, não há crescimento e sem crescimento não se cria riquezas, não se diminui o desemprego, não aumenta a procura interna e cada vez estamos mais sujeitos ás flutuações do mercado externo.
Em nada o Plano Junkers revela a solidariedade entre os países da comunidade
É evidente que, para o desenvolvimento de um país, são importantes umas finanças públicas saudáveis mas, Salazar tinha um equilibrio orçamental invejável aos olhos destes políticos e Portugal não deixava de ser o país mais pobre e atrasado da Europa.

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