A detenção do ex-primeiro ministro José Sócrates por
suspeita de branqueamento de capitais, corrupção e fraude fiscal, tem feito
correr muita tinta com a publicação de informação que deveria estar em segredo
de Justiça( até a mulher advogado de Sócrates o fez, nas redes sociais) e
noticias ou artigos de opinião por encomenda ( a cena que António Arnaut fez,
por um livro que enviou a Sócrates e que foi devolvido em cumprimento de uma
lei aprovada no governo socialista, é de bradar aos céus…).
Agora, noticia-se que José Sócrates e os seus advogados
querem eliminar as escutas telefónicas, alegadamente, por conterem conversas
sobre assuntos internos do PS, havendo muita gente preocupada com a consulta do
processo, lá mais para a frente, por
quem se constituir assistente.
Mas, essa justificação não encaixa na mesma cabeça.
Ora, um individuo que se diz inocente de acusações de
fraude, branqueamento de capitais e corrupção, vê o seu bom nome ser enlameado na
praçã pública, perde um emprego de dez mil euros mensais, fica com a sua
carreira política arruinada e, por causa de umas tricas de gaiatos, pretende a
anulação de uma prova da sua inocência da sua inocência?
Se está inocente, nada de incriminatório pode estar nas
escutas telefónicas…
Tem pai que é cego…..
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