Um porta voz do governo afirmou, há dias, que o executivo tinha salvo os
hospitais públicos da falência….
Entretanto, os doentes quando recorrem aos serviços de urgência esperam,
com frequência, 10h ou mais, por falta de médicos e enfermeiros em serviço.
Nas ultimas três semanas, morreram cinco pessoas nas urgências hospitalares
por falta de assistência médica atempada…
No INEM, a falta de pessoal está também a fazer-se sentir, principalmente
no contato com os bombeiros quando estes estão perante a vítima e precisam de
orientações. Quantas pessoas morreram devido a esta dificuldade de comunicação?
Já li uma “cabecinha pensadora” da área da saúde justificar o atraso no
atendimento nas urgências com as férias dos médicos.
Tal a acontecer, seria incompetência na gestão dos hospitais, deixando os
médicos marcarem férias para um período que se sabe ser de grande afluência aos
serviços de urgência…
O que me incomoda é a insensibilidade da classe política e dos “Yes man”.
Como se as vidas humanas nada valessem….face ao pacto orçamental da união
europeia…
Mas, para o Estado assumir as responsabilidades dos atos de corrupção e de
má gestão há dinheiro….
Este terrorismo de colarinho branco também assassina…
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