Enquanto os funcionários vêm impôr programas de contração económica que cada vez mais asfixiam a economia portuguesa os seus chefes aparecem nos orgãos de comunicação social e nas conferências advogando exatamente o contrário.
Christine Lagarde, a directora-geral do Fundo Monetário Internacional pediu aos países membros do FMI mais dinheiro nas contribuições para fazer frente à crise da dívida na Zona Euro e também para os problemas económicos que se esperam no resto do mundo. No Forum Económico Internacional, em Davos alertou para os perigos das medidas de austeridade.
Para Durão Barroso,"Temos dito isto mas temos de dizê-lo de forma ainda mais clara: mesmo que as políticas de correcção do défice sejam correctas, não serão política e socialmente sustentáveis...Penso que estamos a atingir o limite das actuais políticas....Porquê? Porque uma política, para ter êxito, não pode apenas estar bem desenhada, tem que ter um apoio político e social mínimo. Sei que há conselheiros tecnocratas que nos dizem qual o melhor modelo, mas que quando perguntamos como o implementar, dizem que isso já não é com eles...Isto não pode acontecer ao nível europeu"
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