terça-feira, 7 de julho de 2015

POBREZA E INDÚSTRIA DO ARMAMENTO



Os conflitos, que em 2014 deixaram quase 60 milhões de desabrigados em países como Síria, Iraque, República Centro-Africana, Nigéria e Paquistão, continuam sendo a maior ameaça ao desenvolvimento humano, e os Estados frágeis e afetados por conflitos têm as maiores taxas de pobreza, alertou a ONU.

Eis as dez mais poderosas empresas de armamento:

1 (1). Lockheed Martin (EUA) – Armadura de mísseis, eletrônica e espaço aéreo. Vendas por 36,27 bilhões de dólares em 2011. Lucros líquidos: 2,655 bilhões de dólares. 123 mil empregados (132.000)
.
2 (3). Boeing (EUA) – Aviões, eletrônica, mísseis, espaço aéreo. Vendas por 31,83 bilhões de dólares. Lucros líquidos de 4,018 bilhões de dólares. 171.700 empregados (160.500).

3 (2). BAE Systems (Reino Unido) – Aviões, artilharia, mísseis, veículos militares, Naves. Vendas por 29,15 bilhões de dólares. Lucros líquidos por 2,349 bilhões de dólares. 93.500 empregados
(98.200).
4 (5). General Dynamics (EUA) – Artilharia, eletrônica. Vendas por 23,76 bilhões de dólares. Lucros líquidos de 2,526 bilhões de dólares, 95.100 empregados (90 mil).

5 (6). Raytheon (EUA) – Mísseis, eletrônica. Vendas por 22,47 bilhões de dólares. Lucros líquidos de 1,896 bilhão de dólares. 71 mil empregados (72.400).

6 (4). Northrop Grumman (EUA) – Aviões, eletrônica, mís
seis, tanques de guerra. Vendas por 21,390 bilhões de dólares. Lucros líquidos por 2,118 bilhões de dólares. 72.500 empregados (117.100).

7 (7). EADS (UE) – Aviões, eletrônica, mísseis. Vendas por 16,39 bilhões de dólares. Lucros líquidos por 1,442 bilhão de dólares. 133.120 empregados (121.690).

8 (8). Finmeccanica (Itália) – Aviões, veículos de artilharia, mísseis. Vendas por 14,56 bilhões de dólares. Lucros líquidos por 902 milhões de dólares. 70.470 empregados (75.200).

9 (9). L-3 Communications (EUA) – Eletrônica. Vendas por 12,52 bilhões de dólares. Lucros líquidos por 956 milhões de dólares. 61 mil empregados (63 mil).

10 (10). United Technologies (EUA) – Aeronaves, eletrônica, motores. Vendas por 11,64 bilhões de dólares. Lucros líquidos por 5,347 bilhões de dólares. 199.900 empregados (208.220).

Essas cifras confirmam que a guerra é um dos melhores negócios para alguns países e, inclusive, põem à prova as recessões e as crises financeiras. E, mesmo recebendo benefícios significativos, também criam desemprego. O grande problema é que necessitam alimentar-se a cada dia com novas guerras; por isso, têm que inventá-las. Que fariam essas empresas se houvesse paz?

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