quinta-feira, 12 de março de 2015

SACOS PLÁTICOS E HÁBITOS MAIS SUSTENTÁVEIS

 

A cultura do saco plástico, que durante anos  invadiu a nossa rotina, conheceu o fim com o taxamento pela sua utilização.
Foi uma morte rápida. Nunca tinha visto um fim tão repentino nos hábitos dos portugueses.
Vou ao supermercado e não vejo ninguém a utilizar sacos de pláticos, a não ser os sacões reutilizáveis. E quem se esqueceu em casa do seu, arruma muito bem as compras no carrinho e lá vai pelo  centro comercial, parando numa e noutra montra ... ...descendo as escadas rolantes e acondicionando o arroz, a fruta, os vegetrais e os iogurtes no porta bagagens do seu carro.
A Natureza e a Saúde agradecem.
A principal razão é que a natureza ainda não sabe como se livrar dele.  O plástico é um material novo na natureza, surgiu em 1862 e as bactérias e fungos que decompõem os materiais não tiveram tempo de desenvolver enzimas para degradar essa substância. Cada uma de suas moléculas possui centenas de milhares de átomos, principalmente carbono e hidrogenio. Como as ligações entre os átomos são muito estáveis, os decompositores não conseguem quebrar o material em partes menores para destruí-lo. Com a evolução, os microorganismos devem se adaptar, mas isso pode levar milhões de anos.
Para além da poluição visual, podemos ver associados outros impactes: para a saúde (dado que poderão incorporar a cadeia alimentar), económicos (causam danos em equipamentos de pesca ou aquacultura, com repercussões no turismo e na limpeza de praias) e ecológicos (são confundidos por alimento e ingeridos por tartarugas, peixes ou aves).

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