terça-feira, 22 de outubro de 2013

PAULO PORTAS E OS MUITO POBRES






Para Paulo Portas os mais pobres não estiveram na manifestação de sábado passado.
Talvez tenha razão.
Estão tão causticados, tão vilipendeados com com sua condição de desempregados de longo prazo e deterioração constante da sua condição de vida que dificilmente se conseguem manifestar e insurgir contra esta pobreza cada vez mais acentuada e que fica  muito aquém da  dignidade humana.
Mas Paulo Portas com essa frase acaba por reconhecer que há pobres em Portugal para além dos mais pobres.
Famílias lançadas na pobreza pela política de austeridade e de empobrecimento.
A mesma política que rege a proposta de orçamento de estado para 2014.
E se um dos chefes do governo não esconde a sua insenbilidade social e a sua subserviência a Merckl e ao mercado financeiro, o outro esconde-se atrás da hipocrisia e apresenta-se como falso defensor dos muito pobres, dos pensionistas, das viúvas...




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